segunda-feira, 31 de julho de 2017

Plantar e comprar direto do agricultor são atos de resistência

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Mel venenoso: 'ingrediente de Monsanto' está matando apicultura

O uso do polêmico herbicida glifosato em plantações de soja está causando dores de cabeça em outros setores agrícolas.
[...] Os efeitos colaterais do uso de glifosato, que a propósito é proibido em vários países europeus, são revelados na apicultura. As abelhas colhem o néctar de flores atingidas pelo herbicida e bebem água contaminada por ele. Por isso, o mel apresenta vestígios do herbicida, diminuindo, assim, seu custo no exterior, explicou à Sputnik Mundo o presidente da Sociedade de Apicultores do Uruguai, Ruben Riera.

Em agosto de 2016, União Europeia revelou que o nível de glifosato no mel uruguaio supera as normas estabelecidas. Como resultado, os produtores foram forçados a diminuir o preço do seu produto, porque parar de exportar o mel para a Europa não seria rentável.

Apicultores reclamaram para as autoridades do Uruguai, dizendo que tal preço do mel nos mercados europeus e norte-americanos põe em dúvida a existência da apicultura uruguaia. [...]

Recentemente, o glifosato foi oficialmente reconhecido como um produto cancerígeno na Califórnia. A indignação cresce pouco a pouco em outros estados norte-americanos também. [...]
Fonte e mais informações

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De onde vem o sabor das frutas?

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O criador de gado vegetariano que decidiu salvar suas vacas do abatedouro

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Conversa com Bial - Yuval Noah Harari (Programa de 21/07/2017)

Depois de explicar a história da humanidade ao longo de quase 500 páginas e ser reconhecido no mundo com a obra Sapiens - Uma Breve História da Humanidade, o historiador israelense Yuval Noah Harari dá entrevista exclusiva ao apresentador Pedro Bial.

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domingo, 30 de julho de 2017

Plantas indicadoras e sanadoras (Ana Primavesi)

Para saber o que acontece com um solo parece que a única maneira é de amostrá-lo e fazer análises. Isso demora às vezes três meses e o agricultor não sabe o que fazer para salvar sua cultura. 

Por outro lado, todos sabem interpretar o grau de seca pelas plantas. Assim, onde aparece o facheiro (Pilosocereus pachycladus Rit.) e o mandacaru (Cereus jamacuru P.DC.) são regiões semiáridas com pouca chuva e longos períodos de seca e o mandacaru muitas vezes cresce em lugares quase sem solos, muito ressequidos, que também o xique-xique (PilocereusGounelli,K.Schum.) prefere. Onde cresce o algarobeiro (Prosopis juliflora), o solo normalmente é arenoso, mas com um nível freático não muito fundo ou até bastante superficial.

Em solos arenosos, em pastos decaídos pela renovação frequente, aparece o rabo-de-burro (Adropogon bicornis,L.) que indica a formação de uma camada impermeável em 80 a 100 cm de profundidade que estagna água da chuva. Rompendo esta camada o rabo-de-burro desaparece como por milagre.

Sabe-se até da Bíblia que na Babilônia plantava-se primeiro o trigo. Mas como os solos salinizavam pela irrigação mal feita, mais tarde somente conseguiram plantar cevada e quando o pH subiu mais, as colheitas baixaram mais e a Babilônia mal nutrida foi vencida pelos assírios.

Mas existem exemplos mais recentes. Assim, meu pai vivia e trabalhava, no início do século passado, numa região onde o povo se nutria de pão de centeio e aveia, que também servia para os cavalos. Mas os campos eram cada vez mais tomados pela papoula e as colheitas eram a cada ano, menores. Muitas propriedades já não conseguiram mais nutrir as famílias que ali viviam. Por quê? Levei amostras de solos para a Universidade onde estudei e fiz análises. O pH e o cálcio eram altos. Aconselhei meu pai a plantar trigo e cevada. Ele não gostou. “Sempre, por mais de mil anos, a população daqui comeu pão de centeio. Pensa que dezenas de gerações de pessoas eram todos burros, e somente você é inteligente?”- ele falou. Disse para ele que acreditei somente que o pH mudou e ele deveria tentar plantar trigo e cevada uma vez que centeio e aveia gostam de pH baixo. Ele tentou e o resultado foi mais do que surpreendente. As colheitas foram elevadas, maiores do que as melhores de centeio de que se tinha lembrança.

Atualmente, graças à genética, as culturas foram adaptadas a todos os países, solos, latitudes e altitudes. Assim, na Europa Central se planta milho em lugar de centeio, as batatinhas desceram dos Andes e se espalharam pelo hemisfério Norte, a soja saiu da china e se espalhou pelo mundo. Mas as plantas nativas ainda crescem conforme o solo e suas condições e ao clima.

Nos solos tropicais, sabe-se que a enorme biodiversidade é a base de sua produtividade. Cada modificação pequena do solo dá origem a outras plantas, outras associações vegetais, e conforme o solo melhora ou piora, há outras sucessões vegetais. A natureza lança mão das plantas nativas para corrigir deficiências ou excessos minerais, compactações, capas endurecidas, água estagnada, enfim tenta restabelecer sua condição ótima de maior produtividade. E todos sabem que um solo, abandonado sob vegetação nativa, a capoeira, se refaz completamente, tanto física como quimicamente. De onde vêm os nutrientes? Qual o segredo? O que fazem as plantas nativas que chamamos de invasoras? Sabe-se que são INDICADORAS, específicas para a situação que devem corrigir. E portanto, são também SANADORAS.

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Crítico de Israel, aiatolá do Irã diz em SP que EUA 'patrocinam o Daesh' e defende Assad

Em visita ao Brasil para participar de um evento da comunidade islâmica, o aiatolá do Irã Mohsen Araki disse neste sábado que os Estados Unidos são os principais patrocinadores dos terroristas do Daesh no Oriente Médio.
“Todo mundo sabe que os americanos patrocinam o [Daesh]. O governo dos Estados Unidos exploraram a Arábia Saudita para vender armamentos para a região. O dinheiro gasto para essa compra não é de um único país, mas de todos que moram ali. Há um ladrão pior do que esse, que ainda mata?”, afirmou. [...]

“Ninguém atacou os Estados Unidos, mas toda guerra tem dedo americano. Neutralizem os Estados Unidos e vejam como chega a paz. Todos os problemas podem ser resolvidos, se os americanos não interferirem. Até com a Coreia do Norte. O Brasil é um exemplo na defesa da liberdade religiosa”, avaliou, em declarações reproduzidas pelo jornal O Globo.

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sexta-feira, 28 de julho de 2017

A cidade avançada é aquela em que os ricos usam transporte público

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Benefícios, qualidades e utilidades da coca-cola!

Coca .:.

❝Não há dúvidas, a coca-cola é uma das substâncias mais interessantes já criadas pelo gênio humano. Tal é a amplitude de seu poder que sim, é altamente recomendável que esta nunca falte em sua casa!

Criada em 1884 por John Pemberton, a coca-cola ganhou a nação estadunidense e, com o tempo e muito marketing, todo o mundo. Atualmente ela é um símbolo, marca e produto de destaque na maioria dos países ocidentais.

Hoje a coca-cola vale certa de 85 Bilhões de dólares e, dentre as empresas mais valiosas do mercado, é ela a mais antiga; trata-se de um gigante que comanda inúmeros outros empreendimentos e consegue sempre atualizar-se na mente das massas.

A coca-cola é uma maravilha! Com ela você pode lavar roupas e retirar facilmente manchas diversas, limpar panelas queimadas e clarear superfícies metálicas, enferrujadas ou carcomidas.

A coca-cola é ideal para limpar terminais da bateria de carros, bem como clarear toda sua engrenagem, motor e rodas; só não deixe respingar na lataria, ela pode manchar e corroer seriamente a tinta automotiva.

Sabe-se que um dente posto durante uma semana num copo de coca-cola dissolve-o quase que inteiramente (embora não se tenha um consenso quanto a utilidade disto...).

Se deseja tirar mancha de óleo da garagem, desentupir pia e ralos, soltar parafusos, dar brilho às peças cromadas, desembaçar vidros, remover chiclete do cabelo ou mesmo envelhecer fotos e documentos, use a coca-cola.

A coca-cola é excelente detergente, purgativo, clareador; agora, pelo amor dos deuses, não crie o hábito de beber isto, nunca!❞

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O cultivo "convencional" não fecha a conta... (Flávio Passos)

Estamos em 2017. Já temos um grande numero de demonstrações de que é possível e ideal cultivar em larga escala sem o uso de pesticidas tóxicos e outros elementos nocivos.
Sendo assim, porque ainda consideramos esta antiga tecnologia rudimentar que envenena os alimentos como o cultivo "convencional"?
"Ah, mas os orgânicos ainda são muito caros."
Isso é uma ilusão. No dia em que adicionarmos na conta do alimento a poluição e degradação do solo, das águas e da saúde de animais e pessoas, perceberemos que o cultivo "convencional" não fecha a conta.
O produto limpo, artesanal, orgânico e cultivado com amor tem o verdadeiro preço do alimento. O "convencional" é artificialmente baixo.
Ame a SUA Natureza. Enxergue além da ilusão.

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Agroecologia Primavesi: grupo no whatsapp

Update 03/02/2020:

Olá, infelizmente o grupo de agroecologia foi interrompido.

Porém criei outro grupo, com o intuito de divulgar sobre eventos, vivências, cursos, lugares que oferecem voluntariado com temas afins: bioconstrução, agrofloresta, biodinâmica etc... Também compartilhamos cursos pagos, vivências, eventos, congressos, enfim...

*Lugares que oferecem hospedagem e alimentação em troca de trabalho. Dessa forma, quem vai só tem basicamente o custo com transporte, e pode aprender gratuitamente!

Clique aqui para acessar a postagem referente ao grupo!

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quinta-feira, 27 de julho de 2017

Comunidades tentam sobreviver às mudanças climáticas na Mongólia

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O solo é vivo!

“Se o solo tropical possui 20 milhões de fungos e bactérias por cm3, é de se supor que tenham um papel muito importante”. A microvida e bioestrutura do solo, com mobilização e reposição de nutrientes na terra, é fundamental nos processos biológicos, físicos e químicos no sistema solo-planta de cada bioma. No solo… 
👾 as bactérias fixam nitrogênio atmosférico e exercem importante função na decomposição da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes;
🍄 os fungos atuam em formação de relações simbióticas mutualísticas (micorrizas) e têm efeito no crescimento das plantas (aumento de absorção do fósforo e outros elementos, de água e fixação de nitrogênio);
✴ os protozoários, uma das formas mais primitivas de vida no solo, são controladores da densidade populacional de bactérias;
🐛 as minhocas, que fazem um “arado natural” e ajudam a decompor material orgânico, transformando-o em nutrientes para solo.
Os sistemas de um determinado lugar revelam formas de vida interligadas e interdependentes. Quando tudo vai bem no seu lugar, a natureza curte! 👍

Saiba mais:
“O Solo” - Dra Ana Primavesi: http://goo.gl/vL7sES
“Guia Prático de Biologia do Solo”: http://goo.gl/JVdzzm

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Como mindfulness pode acabar com o excesso de peso - Dr. Lair Ribeiro

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Mapa mostra que 9 em 10 ativistas assassinados no Brasil morreram na Amazônia


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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Óleo de soja era vendido como se fosse azeite de oliva; veja as marcas

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Biólogos russos desvendam o mistério das marés sangrentas

Segundo os cientistas russos, as algas vermelhas tóxicas que causam as chuvas "sangrentas" e marés vermelhas se estão espalhando pelos mares e oceanos por serem completamente omnívoras.
De acordo com o artigo dos biólogos russos publicado na revista Estuarine, Coastal and Shelf Science, o dinoflagelado Prorocentrum minimum pode se alimentar tanto de compostos inorgânicos como de compostos orgânicos como, por exemplo, a ureia, fertilizante habitualmente utilizado na agricultura. "Se na água há falta de compostos inorgânicos, estas algas começam se alimentando de ureia. É por isso que não existem condições desconfortáveis para elas", explicou Sergei Skarlato do Instituto da Citologia da Academia de Ciências da Rússia em São Petersburgo.
Nos últimos anos, os habitantes da Espanha, do Caribe e de algumas outras regiões têm observado um fenômeno estranho: "chuvas sangrentas" e marés vermelhas, que foram consideradas por muitas pessoas religiosas como um sinal do fim do mundo. Evidentemente, não há nada de sobrenatural nestas chuvas e marés – as anomalias surgiram por causa do florescimento rápido das algas marrom.

Marés vermelhas são muito perigosas para outras espécies microbianas e para aves e peixes, porque este tipo de algas segrega brevetoxina, que é altamente letal, e outras substâncias perigosas.

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O que Charles Darwin viu no Brasil

Escravos no Brasil, em pintura de 1835: Darwin cita muitas vezes exemplos claros de crueldade contra negros
O que Charles Darwin viu no Brasil: experiência do naturalista inglês foi fundamental para sua revolucionária teoria, mas ele disse que jamais voltaria.

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Deficiência de vitamina D: Uma pandemia mundial - Dr. Michael Holick

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terça-feira, 25 de julho de 2017

Orgânico é sempre ecológico? - Ana Primavesi

Trechos do livro "Pergunte ao solo e às raízes".
[...] Para fazer composto, compra-se todo o tipo de esterco que se pode conseguir, como de granjas de frangos de corte ou de gado de leite convencional, e toda a matéria orgânica à venda, como torta de filtro das usinas de álcool, bagaço de laranjas das esmagadoras que produzem suco, ou bagaço de bananas das fábricas de geleia, todos de cultivos convencionais. Não há dúvida de que não é químico em forma de sal. É orgânico, porque é oriundo de produtos vegetais ou animais. Mas eles podem conter tantos resíduos de agrotóxicos, de "promotores de crescimento", de antibióticos, de vermífugos e de outros produtos químicos que as plantas nutridas com este composto, às vezes, contêm bem mais substâncias tóxicas que produtos da agricultura convencional. E, ainda, resultam em produtos pequenos e feios. [...]

Orgânico sempre é ecológico?
Geralmente, não. Acredita-se que orgânicos sejam alimentos nos quais não foram usados produtos químicos. [...] Os agricultores [...] também acreditam que, qualquer material, como resíduos agroindustriais, lixo vegetal urbano, isto é, as sobras das cozinhas de frutas e verduras convencionais, lodo de esgoto urbano ou esterco de granjas convencionais, seja orgânico. Nesse caso, especialmente, quando são compostados, embora com grande quantidade de produtos químicos.
Na agricultura natural, esse material, ainda que de origem orgânica, é considerado "sujo", não contribuindo à saúde do solo. [...]

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segunda-feira, 24 de julho de 2017

Colesterol: um mito a menos pra medicina.

(recebi no whatsapp)

* O colesterol * é oficialmente removido da Lista Negra. 
  
O governo dos EUA finalmente aceitou que o * Colesterol * não é mais um nutriente preocupante. Numa mudança radical em seus avisos para se evitar alimentos ricos em Colesterol desde a década de 1970 ( para se prevenir de doenças cardíacas e artérias obstruídas ).

Isto significa que os ovos, a manteiga, os produtos lácteos integrais, as nozes, o óleo de côco e a carne foram agora classificados como * seguros * e foram oficialmente removidos dos nutrientes da "lista de preocupação".

O Departamento de Agricultura dos EUA, que é responsável pela atualização das diretrizes a cada cinco anos, declarou em suas conclusões para 2015: "Anteriormente, as Diretrizes Alimentares para os americanos recomendavam que a ingestão de colesterol fosse limitada a não mais de 300 mg / dia.

"A DGAC de 2017 não apresentará esta recomendação porque as evidências disponíveis não mostram uma relação apreciável entre o consumo de colesterol dietético e o colesterol sérico ( no sangue), consistente com o AHA / ACC (American Heart Association / American College of Cardiology)

O Comitê Consultivo das Diretrizes Dietéticas, em resposta, não mais advertirá as pessoas contra o consumo de alimentos ricos em Colesterol e, em vez disso, se concentrará "NO AÇÚCAR" como a principal substância preocupante na dieta.

O cardiologista norte-americano Dr. Steven Nissen disse: "É a decisão certa. Temos as orientações dietéticas erradas. Eles estão errados há décadas".

"Quando comemos mais alimentos ricos neste composto, nosso organismo acaba compensando e produzindo menos. Se nos privamos de alimentos ricos em colesterol - como ovos, manteiga e fígado - o nosso corpo faz um "revs up".

A maior parte do colesterol circulante é produzido pelo fígado. Seu cérebro e até seus hormônios são compostos principalmente de colesterol. É essencial que as células nervosas funcionem. O colesterol é a base para a criação de todos os hormônios esteróides, incluindo estrogênio, testosterona e corticosteróides. Colesterol elevado no corpo é uma indicação clara de que o fígado do indivíduo está saudável.

Dr. George V. Mann M.D. diretor associado do estudo de Framingham para a incidência e prevalência de doenças cardiovasculares (CVD) e seus fatores de risco afirma: gorduras saturadas e colesterol na dieta não são a causa da doença cardíaca coronária. "Esse mito é o maior engano do século".

* O colesterol é o maior golpe médico de todos os tempos *


Então "a não ser q ele esteja em níveis extremamente altos" vc pode parar de se preocupar tanto com o seu nível de colesterol!
Os estudos definitivamente provam: o colesterol não é a causa da doença coronariana. 
A maioria das pessoas que têm ataques cardíacos têm níveis normais de colesterol.

NOSSO CORPO PRECISA 950 mg DE COLESTEROL PARA O METABOLISMO DIÁRIO E O FÍGADO É O PRINCIPAL PRODUTOR.

SOMENTE 15% DE COLESTEROL é oriundo da nossa alimentação. Se o teor de gordura for menor em nossos alimentos o nosso fígado terá que trabalhar mais para manter o nível de 950 mg. Se o nível de colesterol é elevado em nosso corpo, ele mostra é que o fígado está trabalhando corretamente.

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sábado, 22 de julho de 2017

Assine! Conhecimento sem cortes

Foi lançado um movimento chamado "conhecimento sem cortes", de várias universidades e agências de fomento à pesquisa,  contra os cortes no orçamento das universidades públicas e da ciência e tecnologia. 
Existe uma diretoria desse movimento que tem agendada para setembro uma audiência na câmara dos deputados, e precisa até lá de pelo menos 20 mil assinaturas para entregar uma petição. 
Nesse link tem maiores informações sobre o movimento e o campo para assinatura: www.conhecimentosemcortes.org.br.

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sexta-feira, 21 de julho de 2017

Como reconhecer um genuíno Azeite Extra-virgem?

[...] É difícil afirmar se a marca de azeite que você está comprando é realmente extra virgem. Porém, existe uma dica que pode lhe dizer se o seu produto é real ou falso.

O azeite extra virgem solidifica quando está frio. Para realizar o teste, basta colocar um pouco de azeite dentro de um recipiente de vidro, e mantê-lo dentro do refrigerador por um prazo de 48 horas. Ao abrir a geladeira, verifique se o azeite está turvo ou endureceu. Qualquer óleo que não engrossar na geladeira, não é puro – simples assim.

O ponto de fusão (transformação de líquido para sólido) do azeite acontece na temperatura de 13-14° C, ou seja, com a redução da temperatura o azeite deverá solidificar e apresentar-se na forma pastosa.

Por fim, só nos resta confiar nos órgãos de fiscalização e no respeito das empresas com o consumidor.

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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Sinais de Fumaça - Flávio Passos



Ao vento sopra fumaça em sinal de gratidão 2x
Pois o fogo da fornalha radia em meu coração 2x
No calor deste amor ouço o som do acordeon 2x
É o início dos festejos de meu senhor São João 2x
Cada lenha da fogueira faz sua participação 2x
Empilhadas em conjunto que fazem a união 2x
A de cima ou a de baixo não importa imposição 2x
Todas tem o seu lugar dentro da celebração 2x
Com sorriso entre as estrelas é o senhor da criação 2x
Desejando a cada filho plena realização 2x

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O Glúten nosso de cada dia - Flávio Passos

O pão é bíblico. Símbolo do próprio alimento, de prosperidade e, para muitos, até de comunhão com o divino.

No entanto, milhões de pessoas em todo o mundo sofrem pela incapacidade de digerir este tipo de alimento, ou ainda de qualquer tipo de alimento que seja derivado do trigo, do centeio ou da cevada, em especial pela presença de uma certa proteína altamente alergênica denominada Glúten.

A sensibilidade ao glúten é variável de acordo com cada indivíduo, e existe num amplo espectro de possibilidades e sintomas. De um lado temos os indivíduos celíacos, que são incapazes de processar sequer infinitésimas partículas de glúten que ficaram como resíduo em um utensílio que foi usado para preparar um prato com glúten. Do outro lado, temos os indivíduos que não tem qualquer tipo de problema com o glúten. E entre um e outro extremo, uma enorme quantia de indivíduos sofrendo mais ou menos com sintomas diversos de intolerância a esta substância. [...]

Um dos maiores problemas com a intolerância ao glúten é sua natureza insidiosa. Cerca de 75% das pessoas intolerantes não demonstram qualquer sintoma aparente de algo que com o tempo e o consumo frequente pode vir a se tornar uma doença autoimune, um dano permanente no sistema nervoso e até um câncer intestinal. Algumas destas condições desenvolvem-se silenciosamente sem sintomas iniciais de fácil identificação. [...]

[...] o onipresente trigo é o mais problemático de todos os cereais. Bem diferente das variedades ancestrais, como o Einkorn (o grão bíblico), o Kamut ou o Espelta, o altamente hibridizado trigo utilizado em 99% das preparações (como pães, biscoitos, massas e etc.) possui 3 elementos inadequados para a saúde humana, os quais conheceremos a seguir. [...]

O Einkorn, trigo original do Crescente Fértil (onde a própria agricultura teve início), foi aquele servido por Abraão aos seus convidados. O Einkorn é diferente em diversos aspectos. Seus grãos são menores e mais estreitos do que o trigo moderno. O teor de glúten chega a ser quatro vezes menor, e de um tipo diferente – é um tipo de glúten que possui 14 cromossomos, contra 28 do trigo moderno. Com o Einkorn você consegue criar um pão crocante, mas não uma massa de pizza molenga e maleável, cookies ou mesmo o pão francês. [...]

O glúten, (do latim “glúten”, significa “cola”) é muito desejável para a culinária moderna pelo fato de que ele, como uma boa cola, aglutina a massa. É mesmo uma cola – misturando farinha de trigo com água você pode fechar envelopes com esta cola! [...]

O homem que desenvolveu esta variedade em meados do século XX, o cientista norte americano Norman Borlaug, foi laureado com o Prêmio Nobel e prometeu alimentar milhões de famintos ao redor do globo. E de fato o fez, assim como nutriu em milhões a obesidade e a doença. A doença celíaca é hoje 4 vezes mais comum do que há cinquenta anos atrás, e a principal razão é a mudança de qualidade do trigo, que ocorreu justamente neste período.

A primeira diferença principal deste trigo-anão é o elevado teor de um tipo de amido concentrado chamado amilopectina A. É graças a ele que obtemos pães tão fofos. Mas é um amido tão glicêmico que bastam duas fatias de pão integral para elevar o teor de açúcar no sangue em maior medida do que o fariam duas colheres das de sopa cheias de açúcar refinado.

Perceba que não há uma diferença significativa entre a farinha de trigo integral ou refinada (a famosa farinha branca) no quesito glicemia. Em pessoas com diabetes, tanto o pão branco quanto o integral elevam a glicemia sanguínea em 70 a 120 mg/dl sobre os níveis iniciais. [...]

A doença celíaca ocorre em indivíduos que tem uma predisposição genética conhecida como HLA DQ2 ou DQ8, a qual ocorre em cerca de 30% da população, sendo que 99% das pessoas que sofrem com intolerância severa ao glúten e ao trigo não são diagnosticadas como tal. Estamos falando de um problema que afeta muita gente que passa a vida sofrendo com sintomas que não são atribuídos à real causa. É, sem dúvida, algo a se considerar.

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O corpo é parte da natureza - A saúde de seu corpo está em suas mãos

A medicina natural parte do princípio de que o corpo é um artefato da Natureza, feito dos mesmos elementos que compõem a biosfera terrestre.

A mesma água que corre nos rios e deságua no mar, corre nas veias e deságua no coração. Os mesmos sais minerais que dão dureza à uma rocha, estão presentes no esqueleto, firmando a estrutura muscular. O calor que aquece o corpo para a temperatura ideal da homeostase é o mesmo fogo que arde no sol e no núcleo da Terra. E o vento que sopra e movimenta as nuvens é o mesmo que se inspira e expira nos pulmões, movimentando as funções vitais. Água, terra, fogo e ar – elementos presentes em cada forma de vida.

[...] Um dia nele você nasceu, e um dia o devolverá à Terra, para que seja reciclado e decomposto em matéria-prima novamente. Embora seja muito comum se confundir com o veículo, você é, na verdade, um habitante do corpo. Compreender isso é o fundamento deste estudo.

Como habitante do corpo, você deve zelar por sua integridade, e ajudá-lo no que for possível para que este manifeste a sua programação básica: Saúde. [...]

É MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR

Outro princípio da medicina natural é o de que é sempre melhor prevenir do que remediar. Na verdade, não é apenas melhor. É melhor, mais econômico, mais efetivo e mais confortável prevenir do que remediar. E menos doloroso também.

Sendo assim, a medicina natural sugere que você, como zelador de seu corpo, tome para si a tarefa de cuidar de si próprio, e que aceite o fato de que é uma responsabilidade sua cuidar do próprio jardim. [...]

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Evoluindo a qualidade de sua alimentação - Flávio Passos

[...] muitos de nós desenvolveram uma relação de dependência química ou emocional, para não dizer vício, com vários alimentos que nos desequilibram. Alguns são viciados em refrigerantes, outros em açúcar ou farinha, outros em drogas, lícitas ou ilícitas. Vício, hábito, não importa o nome – no caminho da vida saudável, é preciso aprender a escolher com consciência, e não por impulso.

Isso requer força de vontade, uma ferramenta da consciência que em muitos encontra-se atrofiada por falta de uso. Por esse e outros motivos, a maior parte das pessoas falha quando estabelece o propósito de seguir uma dieta – seja para perda de peso, ou qualquer outro motivo. Em muitos casos a pessoa começa bem, mas logo perde o foco e não consegue sustentar suas escolhas, retornando ao padrão destrutivo que teve a intenção de vencer.

O PRINCÍPIO DA ADIÇÃO: UMA ESTRATÉGIA

Nossa sugestão é adotar uma estratégia. Sim, em algum momento é necessário usar a força de vontade para romper com alguns hábitos, mas esse é um passo mais avançado. O ideal é começar a trilhar um caminho de evolução de qualidade de alimentação com mais leveza, sem se reprimir, sem se privar e sem lutar contra si mesmo.

A estratégia proposta é simples: num primeiro momento, não se preocupe com o que você come. Não se preocupe em riscar nada de seu cardápio. Não subtraia seus prazeres. Ao invés disso, concentre seus esforços em ACRESCENTAR, em adicionar alimentos ricos e funcionais na sua dieta. Concentre-se em adicionar no desjejum, lanches, almoço e/ou jantar alimentos ricos, nutritivos e puros que irão suprir as necessidades nutricionais de seu corpo, equilibrando-o e gerando saciedade.

Você já visitou uma festa infantil estando com fome? Um estrago não? Frituras, doces, brigadeiros, refrigerantes… fica difícil recusar qualquer coisa. O corpo está buscando nutrição, e vai procurar no que tem por perto.

Experimente fazer diferente: faça uma refeição nutritiva minutos antes de ir para a festa e perceba como é simples evitar aquilo que você sabe que não deve comer.

Esse é o método mais simples para aprender a comer bem, independente das condições, local ou circunstância. Um corpo abastecido, próspero em nutrientes, fica satisfeito. A partir dessa satisfação fica mais fácil fazer uma escolha consciente. [...]

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Comer, um ato político e revolucionário

“Alimentar-se, assim como outras atividades, pressupõe escolhas: qual fruta/legume/verdura eu prefiro? Vegetarianismo ou veganismo? Comprar hortifrutis na feira ou no supermercado? Comer em casa ou no restaurante? Cozinhar ou chamar alguém que o faça por nós? Decisões são sempre atos políticos, pois através delas sinalizamos o que achamos bom ou não, incentivando ou desestimulando.” Inês Trost

A comida é um microcosmo de um macrocosmo. Comer alimentos apropriados é parte da solução de problemas como as mudanças climáticas e a fome no mundo. [...]
As pessoas perguntam: “O que eu posso fazer para combater o aquecimento global, a degradação ambiental e as injustiças sociais?” A resposta dada por Thomas Morus e outros escritores é: “Vamos começar pela comida: vamos comer alimentos locais, orgânicos, sazonais e deliciosos. Vamos lidar com os alimentos com as nossas próprias mãos, e não deixar a sua produção apenas nas mãos das corporações.”

O ato de comer o alimento apropriado é parte da solução dos problemas de aquecimento global e fome. A comida é um microcosmo de um macrocosmo. Quando nós observamos as movimentações econômicas por trás dos alimentos vemos imediatamente a influência das corporações multinacionais, que transformam comida em produto, onde, da engenharia genética das sementes ao cultivo, o controle passou do homem do campo e dos agricultores para administradores e engenheiros. Se nos preocupamos com a agricultura industrial, agronegócio, terras cultiváveis, erosão do solo, crueldade com os animais, fast foods, fatty (gordurosas) foods, ou ainda, “não-foods“, temos que olhar para o nosso prato e o que esta nele. A comida em nossa dispensa e na nossa cozinha esta conectada com as mudanças climáticas, com a pobreza, bem como com a nossa própria saúde.

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quarta-feira, 19 de julho de 2017

Cientistas apontam que o coração pensa e irradia

“O coração é também o primeiro órgão formado no útero. O resto vem depois”.

Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência.

Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. 

O coração também é a fonte do corpo de maior força no campo eletromagnético. 

A frequência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. 

A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar e até mesmo nossa galáxia … e todos são holográficas.

Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anel universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. 

Isto significa que cada um de nós está ligado a todo o Universo e como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento. 

Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo. 

Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata de amor do Coração, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nós voltamos para uma mentalidade baseada no medo, ganância, poder e controle.

Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos, negligenciamos e construímos muros ao redor, é onde podemos encontrar a nossa força, permitindo que a nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.

Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar, “entrar em seu coração” e acessar a sabedoria interior do Universo.

Por Rebecca Cherry 


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terça-feira, 18 de julho de 2017

Calagem (Projeto "Tatu") - Ana Primavesi

Trechos do livro "Pergunte ao solo e às raízes".
Os solos tropicais e subtropicais em sua maioria com argila caolinítica, facilmente são ácidos, até muito ácidos. Quem está acostumado de lidar com solos montmoriloníticos ou esmectíticos, como ocorre em grande parte da Europa e EUA não aceita esta acidez dos solos.
Naqueles locais, solos que se prezem têm 80% de seu complexo de troca tomado por cálcio. Nos trópicos, o cálcio chega, na melhor das hipóteses, a 40%, o que é ridículo para os do Norte, onde o cálcio têm a função de agregar os solos e criar um sistema poroso. Aqui nos trópicos e subtrópicos, essa função é do alumínio e do ferro, o que os solos dos países do Norte também nao aceitam, porque alumínio, para eles, somente pode ser tóxico e tem de ser combatido pela calagem.
As pessoas dos países do Norte também não se conformam que nossos solos são pobres por unidade de volume, por exemplo, por decímetro cúbico ou por quilograma. Até muito pobres: 13 a 50 vezes mais pobres que os solos do Norte. E como para eles lá tudo está certo e aqui tudo errado, então tinha de ser até um ato de “salvamento” fazer um programa de calagem para os solos ácidos, especialmente porque pretendiam mandar suas novas variedades adaptadas a elevados níveis de NPK e, naturalmente, cálcio. 
Como as universidades americanas acharam por bem apadrinhar as universidades do hemisfério Sul, como as do Brasil, mandaram especialistas em calagem, que determinavam a quantidade necessária por meio de sua famosa fórmula do SMP, desenvolvida para os solos ricos do Norte. Nasceu o igualmente famoso Projeto Tatu. Escolheram a região de Santo Ângelo, RS. O governo deu créditos para calcário e os especialistas norte-americanos incentivaram os agricultores a aplicá-lo, até 35 t/ha em uma única vez.
Quando os agricultores se queixaram de que suas terras agora não produziam mais nada, foram taxados de estúpidos e renitentes. Milho e trigo de fato não produziram mais, não queriam crescer, porque nesses solos, como poucos micronutrientes por unidade de volume, o calcário desequilibrou tudo. Os elementos que faltaram foram zinco e manganês, mas logo se seguiram ferro, boro e outros. Foi uma catástrofe, mas quem a denunciava era chamado de comunista. Claro, tinha de ser comunista, porque era contra os norte-americanos, nos tempos da Guerra Fria. Mas ninguém era contra os consultores do Norte, mas sim contra aquelas calagens loucas que arruinavam os solos e os agricultores. Quem mandou eles plantarem milho e trigo? Poderiam ter plantado soja, que suportava mais o calcário. O mais curioso foi que os solos brasileiros não eram agregados pelo cálcio, mas, ao contrário, perdiam sua estrutura porosa e se tornaram adensados e duros, porque a matéria orgânica se decompunha num piscar de olhos e o milagre químico se tornou uma calamidade biológica, o que também era inaceitável. Na era da tecnologia químico-mecânica ainda depender da biologia como nos tempos antigos?
Como a discussão se tornou cada vez mais acirrada, a Assembleia Legislativa de Porto Alegre resolveu fazer uma reunião entre as duas partes: pró e contra a correção radical do pH. Mas os jornalistas não queriam que suas notícias atrasassem e não se importavam muito em saber quando essa reunião ocorreria exatamente e qual o resultado. Agiram como os colegas ingleses: publicaram o discurso de coroamento do último rei da Inglaterra um dia antes de ser pronunciado, e melhor que o verdadeiro. Nesse sentido, o resultado da reunião sobre calagem foi noticiado um dia antes como: "Unanimemente favorável a estas calagens elevadas e de uma só vez, de acordo com a informação dos deputados que patrocinavam esse encontro". Como o resultado da discussão já havia sido publicado antes, os que eram contra resolveram ficar calados. Foi um pequeno escândalo.
Nessa briga entre especialistas, ninguém pensou em perguntar ao solo como ele reagiria. O solo simplesmente decaiu biologicamente e se desequilibrou quimicamente. Ele ficou duro e muito pobre. Durante mais que 40 anos se lutou por sua recuperação. A região tinha perdido sua fertilidade e parecia quase desértica. Os promotores brasileiros dessas calagens se arrependeram amargamente do que tinham feito e se tornaram defensores do solo e das plantas.
Não tentaram mais impor técnicas ao solo. Agora perguntam humildemente às plantas o que acham da tecnologia e do estado do solo que dela resulta. Preocupam-se com os agregados e os poros do solo e a infiltração de água e de ar, e com as raízes das plantas e seu desenvolvimento. Provavelmente descobriram que os solos tropicais e subtropicais são fundamentalmente diferentes dos de clima temperado. Não porque Deus tenha se enganado, mas exatamente porque clima, solo e plantas estão sincronizados para cada ambiente. Solo tropical é o que as plantas necessitam neste tipo de clima.
Pergunte seu solo se ele vai aguentar a tecnologia que se quer implantar e pergunte às raízes das plantas se elas conseguem se desenvolver nessas condições.

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segunda-feira, 17 de julho de 2017

O perigo do uso de antibióticos na pecuária de corte

Para evitar a contaminação de todo o rebanho, antibióticos são misturados ao leite para alimentar os bezerros. Em casos mais graves, os animais recebem os chamados “antibióticos de último recurso”. Mais potentes, quando usados em excesso, podem ajudar no desenvolvimento de bactérias multirresistentes que, ao serem ingeridas pelo homem, podem causar graves problemas de saúde.


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domingo, 16 de julho de 2017

Pé de mamão na casa de Ana Maria Primavesi.

Pé de mamão na casa de Ana Maria Primavesi.
Não foi desenhado! Os galhos caíram e deixaram essas marcas.

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sábado, 15 de julho de 2017

Conferência com Flávio Passos e Paulo Yamaçake - Coaching Saúde Radiante



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A saúde depende do estado do intestino



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Trabalho escravo na pecuária!

Com mais casos de trabalho escravo no país, os grandes da agropecuária são os principais malfeitores na "lista suja" do Ministério do Trabalho (40% dos casos: https://goo.gl/GlyQNj), em relatório divulgado na semana passada pelo governo. Soma-se a essa listagem, a "lista podre" da carne fraca (https://goo.gl/ADMHda) e o fato que a agropecuária é responsável por 90% do desmatamento ilegal do país (https://goo.gl/tXDMot). O que há de pop ou tecno em ter trabalho escravo e trabalho infantil nos dias de hoje? Adianta falar aos brados que este é o setor da economia que mais exporta se o custo para o Brasil e para o brasileiro é conviver silenciosamente com a evidência de escravidão no meio rural, com o descalabro de não saber o que se está comprando no meio urbano? 

Saiba mais:
"Ministério publica cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condição análoga à de escravo" - Ministério do Trabalho, Março/2017: https://goo.gl/GlyQNj
"Algo de podre no reino da agroindústria" - NEXO, março/2017: https://goo.gl/ZZzIdL
"Estudo identifica agrotóxicos mais frequentes em alimentos consumidos no Brasil" - USP, dez/2016: https://goo.gl/jfLhrD
"Uso de agrotóxicos eleva o risco à saúde de trabalhadores rurais" - Zero Hora: https://goo.gl/BoUnrw

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sexta-feira, 14 de julho de 2017

Manteiga Clarificada (Ghee) - Como fazer


Ghee (pronuncia-se "gui"), o famoso "ouro líquido" citado nas escrituras ayurvédicas indianas e hoje muito empregado na culinária saudável.

É um óleo purificado da manteiga que quando preparado no processo tradicional de aquecimento e coação, toda a água, os elementos sólidos (incluindo lactose e caseína) do leite são removidos em sua quase totalidade. Assim, excetuando casos muito agudos de alergia alimentar, o Ghee é quase que universalmente aceito (e apreciado) pela digestão humana. (Obs: em casos de ALERGIA, seu consumo não é recomendado).

Tem aroma refinado e sabor leve, não contém sal e não necessita refrigeração. Ótimo óleo para cozinhar pois tem alto nível de resistência ao calor, e embrulha os nutrientes lipossolúveis e medicinais do alimento, ajudando em sua assimilação. Sim, uma sopa de legumes com uma colher de sopa de ghee nutre de forma mais eficiente do que uma sopa "light", sem gordura.

O óleo da manteiga é uma substância complexa e nutritiva. Tão benéfico que é prescrito como remédio pelos doutores da medicina Ayurveda.

É importante ressaltar que é fundamental que o Ghee seja originado de uma manteiga de qualidade, que depende 100% daquilo que a vaca come. Manteiga é uma das gorduras mais saudáveis do planeta, desde que proveniente de vacas que se alimentam de capim, e não de ração. Se a vaca come ração feita de milho transgênico (que carrega resíduos de glifosato, toxina potente) e toma vacinas com antibióticos, tudo isso será armazenado na manteiga também. Este é o critério primordial: grassfed (vacas que comem capim). Melhor do que uma manteiga simplesmente orgânica, quando a vaca se alimentou de milho orgânico. Milho não é comida de vaca, comida de vaca é capim.

A qualidade daquilo que a vaca come determina sua saúde, e a composição nutricional de sua manteiga. Exatamente como acontece com você: a qualidade do que você come determina a qualidade de sua vida.

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Para Nobel da Paz, sentença de prisão de Lula é ato de vingança contra Dilma

[...] Para o Nobel argentino, o Brasil é um exemplo da corrente que não quer ver governos progressistas no poder da região. Citou como exemplo o golpe contra Manuel Zelaya, em 2009 em Honduras, o golpe contra Fernando Lugo no Paraguai, quatro anos depois, e a destituição de Dilma Rousseff da presidência do Brasil em 2016.

[...] "Já não precisam de exércitos, mas apenas de cumplicidade de câmaras parlamentares e do Poder Judicial", disse à Sputnik Mundo.

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quinta-feira, 13 de julho de 2017

Brasil é o país mais perigoso do mundo para ambientalistas

País aparece no topo de ranking internacional pelo quinto ano consecutivo. Das 200 mortes mapeadas pela Global Witness em 2016, 49 foram em solo brasileiro, onde estão em grande parte ligadas à expansão do agronegócio.
Indígena protesta em Brasília em prol de demarcação de terras

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terça-feira, 11 de julho de 2017

Era só um copo...

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Flávio Passos - A Procura da Felicidade

Trecho do vídeo (aos ~16:51):

"Não é cortar os carboidratos [...] mas é na verdade *incluir* as gorduras, incluir os óleos saudáveis, na forma de abacate, coco, óleos animais como manteiga, óleo de peixe, a gema do ovo, as castanhas, as sementes oleaginosas como semente de abóbora, semente de gergelim, macadâmia etc, e até o açaí puro é uma fonte energética muito eficiente.
Então é somar essas gorduras, ensinar o corpo a metabolizar essa gordura, relembrar o corpo a usar gordura como combustível e permitir que o corpo identifique que ele usando esse combustível ele não precisa do outro. E você observa com isso então sua vontade de comer carboidratos sendo mitigada, naturalmente caindo sem grande esforço, sem muita luta."

Ele também dá uma aula bem explicativa e fala sobre como nosso corpo pode obter energia tanto a partir dos carboidratos (que ele faz uma analogia com um graveto que se joga na fogueira, que dá um 'pico' que logo se apaga) ou das gorduras (que é mais apropriado, na analogia seria como jogar uma tora na fogueira, não dá um pico mas alimenta o fogo lenta e prolongadamente).

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Flávio Passos - Designbook Tok&Stok

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Arara resgatada 'aprende a voar' para voltar à liberdade


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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Flávio Passos: como ter uma alimentação equilibrada



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Flávio Passos: suplementos alimentares saudáveis



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Os danos que o consumo de álcool causa no corpo

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Regras básicas da ação dos minerais na nutrição das plantas

Nitrogênio  N
É este o único e verdadeiro alimento da planta, que é diretamente transformado em proteínas, substâncias vivas dos vegetais. É o nitrogênio o direto antagonista do fósforo, formando com ele o chamado “N-P compound”. Se um elemento se encontra com outro num “compound”, isso quer dizer que eles se acham em estreitas relações mútuas, e a falta de um desses elementos provoca infalivelmente a ação anormal do outro. O nitrogênio é geralmente deficiente em nossos solos, pobre em matéria orgânica.

Fósforo – P
O fósforo pode ser considerado como o “fator de crescimento”. É o principal agente da divisão das células, da qual depende o crescimento. Os fios dos núcleos celulares são excepcionalmente ricos em fósforo. Se for deficiente o fosfato, a divisão ou multiplicação das células se torna muito restrita e por isso o crescimento quase se paralisa e as plantas ficam pequenas e fracas.

Potássio – K
O potássio não pode ser considerado como alimento no sentido próprio, mas constitui o transportador e catalisador de outros minerais na planta. Sendo indispensável na produção do açúcar vegetal (a glicose, produto da fotossíntese nas plantas), pode ser considerado o mais poderoso catalisador. Além disso, atua como transportador, e com isso, regulador do equilíbrio mineral na planta, contribuindo muito para a saúde vegetal.
O potássio forma o “compound” de P-K, bem como, de outro lado, o “compound” K-Mg-Ca-B. Isso significa que na atuação do potássio tem de se considerar sempre os outros elementos dos seus “compounds” para compreender perfeitamente as razões de muitas “moléstias” misteriosas.
O “compound” P-K controla a produção do açúcar. Havendo falta de fosfato, o potássio exagera tanto a produção de açúcar queaparecem anormalidades no crescimento da planta, as quais lhe dão a aparência dum excesso considerável de potássio, como indica, por exemplo, a descoloração purpúrea das folhas.
O “compound” K-Mg-Ca-B controla o próprio crescimento e a vida vegetal. Sem este complexo de minerais, não há vida vegetal, nem animal, nem humana. Poderíamos denominá-lo o “compound da vida”. A falta de um desses elementos provoca a realização anormal das funções da planta. O que, por exemplo, parece um excesso de cálcio é de fato a falta de outros elementos, geralmente do potássio. O antagonismo dos minerais deste “compound” é muito pronunciado, tendo predominância o potássio, depois o magnésio e por último o cálcio e o boro.

Magnésio – Mg
O verde das plantas é devido ao magnésio. Ele não somente regula o balanço do ferro de diferentes valências, mas também (e isto é de magna importância) é essencial para a clorofila.
A deficiência de magnésio sempre pode ser observada quando o tempo está quente e seco, ao contrário do potássio, que especialmente demonstra a sua deficiência em tempos chuvosos e frios. O frio pode restringir tanto a assimilação do potássio que sua deficiência é denunciada pela planta. Os sintomas da carência de potássio e magnésio são tão estreitamente ligadas que muitas vezes aparecem misturados. Se encontramos folhas encrespadas e com mosaico podemos dizer, com certeza, que a deficiência de magnésio é tão pronunciada que perturba o equilíbrio do “compound”.

Cálcio – Ca
É um elemento quase sempre deficiente em nossos solos porque o carbodióxido dissolve com facilidade as ligações de cálcio no solo, expondo-o à lavagem pelas águas pluviais.
O cálcio faz parte das paredes celulares onde atua, em parte, como cimento, e em parte, como peneira, filtrando os outros elementos quando passam para o interior das células.
O cálcio é o mais sensível elemento do “compound”. K-Mg-Ca-B e a maioria dos distúrbios resultam do seu desequilíbrio. Por outro lado, a sobrecalagem dum solo é muito facilmente feita, especialmente nos solos arenosos, o que provoca um sério desequilíbrio no domínio do potássio e do magnésio, surgindo muitas vezes uma clorose pronunciada. Ao contrário, uma adubação forte com potássio logo provoca uma deficiência tão pronunciada em cálcio, que a cultura inteira pode apresentar um crescimento anormal dos pontos vegetativos a até a morte das partes. A chamada “queima das folhas” é provocada pelo excesso em K e carência de Ca. A deficiência em cálcio se torna muito acentuada depois de chuvas prolongadas em solos ácidos. Às vezes, em solos menos ácidos, a deficiência de cálcio pode desaparecer depois de um tempo chuvoso, o que indica encontrarem as raízes da planta bastante cálcio ainda no subsolo.

Enxofre – S
O enxofre, apesar de muitas vezes se ignorar o fato, é um dos elementos que a planta consome em grande quantidade. Não é raro que as plantas tenham maior necessidade de sulfatos do que de magnésio, cálcio ou fosfato. O enxofre está quase sempre presente em forma de óxidos, como óxido de cálcio (gesso), óxido de potássio ou óxido de amônio; e sob a forma de ácido amínico, a “cistina”, ele faz parte das proteínas.
A razão porque uma deficiência em enxofre é muito raramente verificada está em que a maioria dos adubos o contém em abundância e que as águas pluviais e o próprio ar também o contém. Apesar disso, a carência de enxofre quase sempre se apresenta confundida com a de ferro ou magnésio e muito poucos têm conhecimento suficiente para distinguir as diversas carências apresentadas pela planta.
Muitas plantas, especialmente aquelas pertencentes às famílias das brassicáceras como a couve, o repolho, etc., têm um alto teor de enxofre que, quando em decomposição, o cheio de sulfato de hidrogênio que exalam é quase insuportável. Nesse caso, o teor de enxofre é bem mais elevado do que o do cálcio, do magnésio ou mesmo do fosfato.

Ferro – Fe
O ferro bivalente (+2) é um elemento do qual muito pouco necessita o vegetal. Geralmente em solos ácidos não há falta de ferro. Somente uma adubação forte com fosfato pode fixar o ferro tão completamente a ponto de determinar a sua deficiência.
Em solos neutros ou alcalinos a falta de ferro é bem mais comum e provoca o que geralmente se conhece como clorose. Até hoje ninguém sabe perfeitamente qual é o papel do ferro no metabolismo da planta: sabe-se apenas que, na sua ausência, a formação da clorofila é muito deficiente, podendo até faltar completamente.

Elementos raros
Apesar de constituírem somente pequeníssima parcela no teor das substâncias minerais de uma planta, têm os elementos raros importância igual à dos elementos principais.
Os mesmos apresentam-se geralmente no “compound” Zn-Mn e às vezes também no “compound” Zn-Mn-Cu, mas geralmente o cobre fica fora do “compound”, produzindo ação à parte.
Do boro já sabemos que faz parte do mais importante “compound” na nutrição vegetal. O molibdênio e o vanádio formam um “compound” à parte com o ferro.

Boro – B
A falta de boro, como também a dos outros elementos raros, verifica-se com maior frequência nos solos neutros e alcalinos porque são ligados em conjuntos insolúveis.
Em solos ácidos, esses conjuntos se desfazem, libertando os elementos. Mas sendo o boro especialmente sujeito a fácil lavagem, também falta frequentemente nos solos ácidos, decaídos. Principalmente quando o tempo está seco e quente a deficiência de boro se mostra mais acentuada causando muitos danos. Em anos mais chuvosos, o mesmo solo – onde, num ano seco e quente, a cultura ficou perdida por falta de boro – apresenta aspecto duma cultura bem sã e normal.
O boro é estreitamente ligado à função do cálcio e o balanço B-Ca, muito frágil, foi reconhecido como excitante dos pontos de crescimento.

Zinco, Manganês – Zn, Mn
São catalisadores, atuando no crescimento das plantas. O manganês influi visivelmente na distribuição direta dos outros minerais na planta e atua na oxigenação enzinal.
São bem conhecidas as “doenças” causadas pela falta desses elementos raros, mas por enquanto o papel por eles desempenhado não foi ainda exatamente definido. Eles quase sempre aparecem em conjunto e raramente se pode encontrar uma ou outra deficiência independente. O característico comum a todos elementos raros é que, quando em maior quantidade, atuam como fortes tóxicos vegetais.

Cobre – Cu
Torna-se sempre deficiente quando aplicamos um excesso de húmus ao solo e pode-se ter como regra que “quanto mais húmus existir, tanto mais cobre será necessário à planta.” Isto é facilmente explicável porque o nitrogênio-cobre é um “compound” em que esses dois elementos atuam como antípodas (opostos). O cobre é o componente que dá firmeza à planta. Sabendo-se que o nitrogênio provoca um aumento considerável no tamanho das células forçando o crescimento da planta, o cobre parece tanto mais valioso porque a planta não poderia permanecer ereta e vigorosa sem este elemento. Apesar disso, a solução de cobre para curar as consequências de sua carência não precisa superar mais ou menos 10g de cobre para 600 litros de água.

Molibdênio – Mo
É o estimulador dos nódulos-bactérias, especialmente do azotobacter, e desempenha, por isso, papel importante na assimilação do nitrogênio atmosférico, sendo empenhado também na absorção do amônio.

Vanadium – V
Muito pouco se conhece até hoje sobre este elemento. Por enquanto sabe-se apenas que a vida microbiana necessita dele em certo grau. Por isso, o vanádio só atua indiretamente na vida vegetal. Mas sabendo-se que um bom número de manifestações patológicas das plantas ainda não foram apuradas, pode acontecer de o vanádio venha a ser reconhecido como elemento responsável por uma delas. 
Finalmente temos ainda de observar que a deficiência dos elementos para os vegetais não depende diretamente da carência absoluta. Assim, por exemplo, pode haver deficiência em nitrogênio em tempos úmidos e frios. Do mesmo modo, a insolação e a quantidade de carbodióxido são fatores que limitam a assimilação de nutrientes. É fato que as manifestações da deficiência numa planta só aparecem muito mais tarde que a deficiência propriamente dita.

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Matéria orgânica e composto - Ana Primavesi

Existem fazendas perfeitamente orgânicas, certificadas internacionalmente e mesmo assim há muita coisa pouco orgânica. Assim, um hortifrutigranjeiro colheu anualmente menos, embora aplicasse cada vez menos composto. O composto, igual a adubo químico, foi enterrado para ficar à disposição das raízes e plantas. Mas as raízes ficaram cada vez mais curtas e as plantas murchavam com duas horas de sol.

Por isso se irrigava direto. Muitas plantas morriam, especialmente mudas, e apesar de 40t/ha de composto, as raízes como as de cenoura ou beterraba vermelhas, bem como das verduras como repolho, alface e outras ficaram cada vez menores. Foi uma luta acirrada, e a batalha estava se perdendo. Por quê?

Matéria orgânica e composto não são adubos mas essencialmente "condicionadores" físicos do solo. A matéria orgânica deve ajudar a formar poros na superfície do solo. portanto, nunca deveria ser enterrada. Enterrada com uma super irrigação solta gás metano e gás sulfídrico altamente tóxicos para as plantas, matando muitas e sem melhorar a estrutura da superfície. Com muita umidade, as raízes se tornaram menores ainda, prejudicadas pelos gases e pelo excesso de água.

O que faltava era simplesmente boro. Aplicando boro, as raízes cresceram mais, a irrigação pôde ser muito mais espaçada e a matéria orgânica aplicada à superfície, não como adubo, mas como condicionador, não deixou mais morrer muda nenhuma. E, de repente, as plantas ficaram grandes, viçosas e saborosas. Pouca coisa mudou, as esse pouco era decisivo.

Micronutrientes como boro são orgânicos? Diz um artigo das convenções orgânicas que plantas e animais devem ser mantidos com saúde. Portanto, se é indispensável à saúde, é orgânico.

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A agrofloresta regenerando a vida no solo!

Essa é uma comparação que sempre gostamos de fazer! A foto, tirada pela turma do nosso Intensivo em Agrofloresta, mostra a transformação de um solo arenoso, pobre em nutrientes, em uma terra viva, rica em matéria orgânica, que conseguimos criar aqui só com o auxílio da natureza. Esse processo acontece rapidamente apenas com o manejo correto da biomassa produzida na própria Fazenda. É a agrofloresta regenerando a vida no solo!

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A importância da Agroecologia para a Humanidade.

O que é saúde? Muitos arriscam: "é se sentir bem, é não sentir nada". Aí está uma grande armadilha. Por que médicos pneumologistas fumam? É exatamente porque sentem prazer com isso sem sentir nada de ruim naquele momento.
"Do pó vieste e ao pó voltarás." Significa que somos formados por um punhado de sais minerais e vitaminas provenientes do solo. Bowen, um cientista inglês ao pesquisar o sangue quanto à sua constituição química, encontrou 90 elementos entre macro, micro e traços de elementos. Isso significa que no mínimo necessitamos desses 90 elementos químicos para sermos saudáveis. E esses elementos atuam em uma conexão como uma rede, em que um depende de vários outros em proporções fixas.
Outro dia estive numa plantação de cacau na Bahia e ao partir um fruto, as branquíssimas bagas tornaram-se marrom escuro em segundos. "Nossa", disse eu, que enorme deficiência de potássio". A relação potássio-boro é de 100/1 (para cada átomo de boro, necessita-se 100 de potássio).
Levei o milho que plantara a um haras perto de meu sítio. "Milho, Dra Ana? Nossos cavalos não comem milho, só aveia!" "Bem", disse eu, "Já que eu trouxe até aqui não vou levá-lo de volta. No dia seguinte me ligaram: "o que tem nesse milho? Os cavalos os descobriram e não querem mais saber de outra coisa, ignoraram a aveia!" Como era um alimento completo, contendo todos os nutrientes de um milho saudável além de ser saboroso, os animais instintivamente conseguiram perceber o que era bom para seu organismo.
Uma planta saudável necessita de 45 macro e micro elementos químicos, chegando a 70/80 elementos com os traços (quantidades muito pequenas mas imprescindíveis) de elementos. Isso ela retira do solo e assim ela pode formar proteínas, açúcares, complexos, hormônios, enzimas, corantes, a que ela está programada.
Solos exauridos e pobres não podem fornecer à planta o material necessário para a formação dos produtos a que ela foi destinada. Com isso, por exemplo, a planta não forma mais proteínas, mas somente aminoácidos, nem açúcares complexos, mas somente açúcares simples e assim por diante. Essa planta fraca e doente é atacada por pragas, pois essas foram feitas para destruir o que não serve para a vida sadia.
Praga não consegue digerir produtos completos e formados como as proteínas, somente aminoácidos. O ditado popular "an apple a day keeps the doctor away" já não se aplica mais a uma maçã cujo pé foi atacado por pragas. No dicionário descobrimos que uma maçã possui cálcio, magnésio, fósforo, boro, potássio, cobre, manganês e outros. Só que essa maçã atacada por algum tipo de praga não contém mais todos esses nutrientes. Ela pode até saciar a fome, mas não nutre. Praga no pé significa planta deficiente em nutrientes.
Fazendo uso de produtos completos, oriundos de solos vivos, sadios, que não sofreram o ataque de pragas como foi feito durante cinco mil anos até o final da Segunda Guerra Mundial, estaremos supridos das necessidades nutricionais. Teremos saúde física e também mental, proporcionando, entre outros, harmonia entre as pessoas devido ao equilíbrio mental. A deficiência ou o excesso de alguns minerais trazem, além das mais diversas doenças, diferentes tipos de agressividade e até delinquências.
O que significa ecologia? Eco significa lugar. Cada lugar e cada solo é favorável a certas culturas e precisa determinado manejo de solo. Ao estudarmos a interação do cultivo agrícola e cada lugar, observamos também a influência da ação humana no ciclo da água e sua consequente falta ou abundância. Extraindo do solo o que ele não tem, para produzir à força, ele vai sendo destruído cada vez mais e do estado de moribundo passa a cadavérico. Num solo morto o ciclo d'água é quebrado, as plantas não se nutrem adequadamente e a iminência de desertificação está à porta. Fazendo um manejo adequado àquela terra, teremos um solo saudável e vivo, conservando o ciclo da água, propiciando sua abundância e consequentemente haverá plantas saudáveis e homens com saúde.

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Entenda porque a tireoide é tão importante para nosso organismo

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domingo, 9 de julho de 2017

Minimalismo: teu desafio é ter cada vez menos!

Missão .:.
❝Senti o gélido hálito da morte atravessar o corpo quando empreendi a louca missão de percorrer, andando, o Deserto do Atacama. O calor incandescente do dia, e o frio inclemente da noite, só perdiam para o vento cortante que teimava em me arrancar, sem qualquer analgésico, a alma do corpo! Foi nesta exata experiência que aprendi a magna arte da sobrevivência: o minimalismo.
Sim, o deserto é uma mãe rígida, melhor, é um pai exigente que não admite perda de tempo, descuidos e excessivos melindres; a vida é um pouco mais branda, verdade, mas tem o mesmíssimo temperamento.
Se no deserto todo peso se multiplica a cada passo e os ciclos se contradizem com tanta força, faz-se necessário que o peregrino saiba distinguir o importante do supérfluo e compreenda que sua sobrevivência depende tanto do que guarda quanto do que descarta.
Eis a proposta do minimalismo: diminuir nossas bagagens, desenvolver-nos a concentração e multiplicar-nos as forças!
No cotidiano isto significa termos o desafio de fazer mais com menos; localizar em nós e ao nosso redor tudo o que for descartável, dispensável, desnecessário e demasiado. Significa sincera atenção ao momento presente e o firme compromisso na sutilização de si.
Caso nos permitamos o inchaço da gula, do acúmulo, da ganância excessiva, cairemos mortos antes de atingirmos o oásis; transformaremo-nos em estátuas de sal, petrificados pelo medo de perder e a teimosia em olhar para trás.
Nossa missão não é trabalharmos para termos mais e sim menos.
Nossa missão é trabalharmos para termos mais qualidade e menos quantidade.
Nossa missão é trabalharmos mais para sermos do que termos!❞

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