quinta-feira, 21 de junho de 2018

Nos libertando da prisão da auto-imagem.

Olá,

Muito da nossa vida é gasta tentando se viver das auto-imagens, e raramente nós temos a disposição de olhar para elas honestamente. Na verdade, é muito difícil sermos honestos com nós mesmos, especialmente quando temos simultaneamente auto-imagens positivas e negativas e não conseguimos perceber nossas inconsistências. De acordo com Ezra Bayda, em seu texto “Nos libertando da prisão da auto-imagem”, isso acontece porque todos nós usamos o que ele chama de “viseiras” – uma defesa psicológica que não deixa uma parte de nós enxergar a outra parte. Por exemplo, se queremos nos enxergar como bons vamos ignorar todas os nossos atos egoístas ou danosos. Ou, se começamos a nos enxergar como indignos ignoramos todas as nossas atitudes positivas. Isso é mais comum do que pensamos.

Nossas auto-imagens e identidades se tornam parte e parcela das histórias que tecemos sobre nós mesmos. Quase sempre essas histórias são versões distorcidas da realidade sobre quem realmente somos ou de como estamos nos sentindo – nossa história, nossas vitimizações, o porquê de estarmos zangados e por ai vai… Nós percebemos que estamos presos a uma historinha quando falamos para nós mesmos: “Eu sou inútil”, ou “Eu estou deprimido”, ou “As pessoas deveriam gostar de mim”. Estamos claramente presos a histórias quando falamos “Eu sou assim porque….” e colocamos a culpa em alguém – nossos pais, por exemplo ou em alguma coisa que aconteceu conosco . Nós também podemos perceber que estamos envoltos em uma de nossas histórias quando pensamos “Eu sou o tipo de pessoa que…” ou “Eu não sou o tipo de gente que…”. Por exemplo, “Eu sou o tipo de pessoa que tem que ficar sozinho” ou “Eu não sou o tipo de pessoa que pode ser disciplinada”. O ponto é, que de acordo com o autor, a maioria das nossas histórias são auto-enganos que foram gerados só com um lado da verdade – só com o lado que nos vimos e nos sentimos naquele determinado momento. E viver dessas histórias e acontecimentos só nos afasta de vivermos uma vida mais autêntica.

Leia o texto completo no site e veja a sugestão do autor de como podemos ir além das nossas auto-imagens e das nossas histórias.

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