quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Tempo de Espera, Tempo de Vipassana

Documentário sobre a prática da meditação vipassana em um presídio da Índia. Depois que a diretora do presídio adota a meditação vipassana como prática regular,os presos se transformam de forma surpreendente.



Fonte

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Dhamma Brothers - Vipassana

Na prisão de Segurança máxima de Donaldson, no Alabama, onde tem um população carcerária de mais de mil homens, todos cumprindo prisão perpétua ou pena de morte. É uma prisão que registra o maior índice de violência entre detentos  dos Estados Unidos.

É conhecida como “A Casa do Sofrimento” no sistema prisional de lá.

O psicólogo Dr. Ron Cavanaugh resolveu introduzir meditação vipassana nesta prisão. Ele se espelhou em um exemplo que leu na Índia e resolveu testá-lo.

O resultado você vê neste fantástico documentário que exibe às histórias de 36 detentos que passam pela experiência e suas mudanças.

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terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Ditadura da Estética e Autoconhecimento, por Bela Gil

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quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Visita ao Sítio Catavento, SP

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Educação sexual divide sociedade polonesa

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domingo, 10 de dezembro de 2017

Permacultura, um cultivo sustentável e lucrativo

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Por que abandonei o xamanismo (Dario Takoba)

Do ENEM 2016: "Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos Europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os Tupinambás e Astecas".

Para quem não me conhece, caminhei no xamanismo por muitos anos, toquei tambor em volta do fogo, participei de tendas do suor, fumei cachimbo, defumei com sálvia branca, acendi palos santos, bebi ayahuasca com índios e não índios. Dei palestras, realizei rituais, me divulguei como xamã, mas um dia isso tudo acabou. 

Sempre fui um buscador e nessa busca nunca me contentei com pouco conhecimento. Depois que todos os cursos que eu podia fazer sobre xamanismo terminaram, passei a pesquisar por conta própria. Vi muitos documentários onde o índio tinha voz, li muitos livros de pesquisadores, notando que existia uma enorme diferença entre o que os índios falavam de suas próprias práticas espirituais e o que os “xamãs brancos” falavam em suas palestras e cursos. Finalmente entendi que eu estava iludido e que jamais poderia ser um Xamã. Nesse dia, abandonei o xamanismo. Não pense que foi fácil, nunca é fácil romper com as ilusões.

Sabe por que abandonei o xamanismo? Notei que existiam dois mundos... De um lado um bando de homem branco dando cursos de conhecimentos indígenas e do outro um bando de indígenas passando fome e lutando para não ter suas vidas e culturas destruídas. Essa polaridade me fez acordar.

É preciso compreender que índio não pratica xamanismo, porque xamanismo é invenção do homem branco. O Homem branco olhou pros povos nativos, não entendeu metade da profundidade por trás das práticas religiosas deles, e, como a religião de um povo meio que parecia com a de outro povo nativo, o branco acabou por botar todas dentro do mesmo balaio, como se todos aqueles que tiram seu sustento da natureza acreditassem nas mesmas coisas e tivessem a mesma visão de mundo, coisa que não tem. Cada povo nativo tem sua religião específica, com dogmas e rituais próprios. Generalizar culturas e suas tradições é uma forma de exterminá-las. 

O sacerdote do povo Lakota, povo nativo norte-americano, é chamado de WICHASCA WAKAN, aquele que fuma o cachimbo sagrado e passa as mensagens do Grande Espírito para curar seu povo. O sacerdote do povo Guarani é o KARAI, aquele que conversa com a Onça Floresta e busca as ervas para trazer a cura para seu povo. O sacerdote do povo Evenki é o SAMA (xamã), aquele que evoca os Tengers (que são os espíritos da Sibéria) com o tambor dentro de uma tenda escura para curar o seu povo.  Wichasca Wakan não é Karai, Karai não é Sama, Sama não é Wichasca Wakan. Grande Espírito não é Onça Floresta, Onça Floresta não é Tengers, Tengers não é Grande Espírito. 

A única semelhança do sacerdote de um povo nativo para outro é a função, curar o seu povo. Cada povo precisa de remédios físicos e espirituais típicos de sua região, coisa que só o sacerdote específico de cada povo pode saber. Para mim, não tem coisa mais triste que o representante de um povo nativo vir a público dizer que pratica xamanismo, isso só mostra o quanto ele foi contaminado por nossas visões limitadas de homem branco. Índio não precisa ser definido pelo homem branco, eles são capazes de fazer isso muito bem sozinhos. 

Essa é uma questão de direito de fala, estamos há muito tempo nos achando no direito de sermos os porta-vozes do que não vivemos ou não conhecemos a fundo. Se alguém tem que falar sobre eles, são eles mesmos. Quanto a nos, cabe somente lhes dar espaços de fala para que eles sejam ouvidos. Criar espaço de fala não é se calar sobre o assunto, mas sim falar do assunto de uma maneira mais consciente do nosso papel para com essa estrutura torta. Somos todos responsáveis!

Por muito tempo eu fiquei pensando: "Quem sou eu na fila do pão pra ensinar ou dar cursos sobre uma cultura ou tradição na qual eu não cresci e que por tanto não me pertence?”. A resposta: Ninguém. Por esse motivo, hoje não me divulgo como Xamã, nem falo sobre rituais e dogmas religiosos de nenhuma tribo. Prefiro falar da minha avó e da relação que ela me ensinou a ter com as plantas, ou então, dos meus momentos de meditação no meio do mato. Falar de mim e da minha própria relação íntima com o que considero sagrado, isso me parece muito mais correto, pois é a minha verdade vivida e não a de outra gente. Valorizar a cultura do outro, sem a necessidade de tomar ela para mim, isso é valorizar a mim mesmo, isso é ser honesto!

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As vantagens do cultivo orgânico de açaí

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terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Inglaterra tem restaurante com desperdício zero

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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A Felicidade não é um destino. (Flávio Passos)

Qual é o seu número?

Quanto $ você precisa ganhar para poder se considerar alguém feliz?

Quanto você precisa comprar, obter, possuir e ser dono para se considerar "um sucesso"?
Quanta atenção, reconhecimento, aplauso, medalhas e olhares de admiração (ou desejo) você precisa receber para se considerar satisfeito?

Até onde é preciso chegar para se permitir o contentamento? Para sorrir para si mesmo e transformar-se em agradecimento?

Uma vez que estas são algumas das motivações que impulsionam os esforços de uma significativa parcela de humanos, é inteligente se fazer estas perguntas de uma forma objetiva. De uma forma honesta.

Isto gera clareza de para onde você quer ir.

Porém, em seguida, seria também útil se perguntar:

"Quem em mim deseja estes objetivos?

Será que eu sou este alguém?"

Desejos são como pensamentos imbuídos de emoção.

Pensamentos originais são relativamente raros. A maioria deles são emprestados. Da cultura, dos pais, dos amigos, da mídia.

Porém, a emoção é sempre pessoal. Se algo move sua energia (e-motion), há um sentimento dentro de você que ressoa com isto.

Então, caberia perguntar-se: onde em mim está a carência que se veste de tantos pensamentos e desejos para me convencer que preciso de algo para ser feliz?

O que há dentro de mim que sustenta a crença de que não posso ser feliz agora mesmo? Aqui, onde estou, simplesmente por estar vivo?

Fazer-se estas perguntas de tempos em tempos ajuda a recalibrar a própria percepção da consciência.

Afinal, a Felicidade não é um destino. Ela é um meio de transporte, disponível aos habilidosos que aprendem a manejar a própria mente e escolher a realidade sobre qualquer ilusão.

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domingo, 3 de dezembro de 2017

O que eu aprendi com o mestre da agrofloresta (Ernst Gotsch)

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