sábado, 29 de novembro de 2014

A Ratoeira

Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo no tipo de comida que haveria ali.
Ao descobrir que era ratoeira ficou aterrorizado.
Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
- Há ratoeira na casa, ratoeira na casa !!
A galinha:
- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e:
- Há ratoeira na casa, ratoeira !
- Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser orar. Fique tranqüilo que o Sr. será lembrado nas minhas orações.
O rato dirigiu-se à vaca e:
- Há ratoeira na casa,
- O que ? Ratoeira ? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para casa abatido, para encarar a ratoeira.
Naquela noite, ouviu-se um barulho, como o da ratoeira pegando sua vítima.. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro, ela não percebeu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.

Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o porco.
A mulher não melhorou e acabou morrendo.
Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Moral da História:
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda fazenda corre risco.
O problema de um é problema de todos!

" Nós aprendemos
a voar como os pássaros,
a nadar como os peixes,
mas ainda não aprendemos
a conviver como irmãos "

(Quase) Tudo sobre a vitamina B12 (Cobalamina)

Link

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Frango de granja...

De acordo com o pesquisador da Embrapa Gerson Scheuermann, a carne de frango, assim como a de qualquer outro animal, contém hormônios naturais.[1] Contudo, com uma grande redução no tempo de abate das aves, que caiu de cerca de 6 meses para apenas 45 dias, a crença no uso de hormônios de crescimento ganhou força, sendo recorrentes os alertas sobre os "frangos cheios de hormônios" como um potencial perigo à saúde. Contudo, tais substâncias não são empregados na avicultura, mas sim o uso de compostos promotores de crescimento produzidos pela indústria farmacêutica.[1] Andréa Machado Leal Ribeiro, coordenadora do laboratório de nutrição animal do departamento de zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que "é um grande mal-entendido. Não existe nenhuma possibilidade de haver uso de hormônio em frangos de corte. Os animais não respondem a essa substância, e ela não é viável economicamente".[1] Apesar disso, o uso de promotores de crescimento é proibido em muitos países da Europa, uma vez que eles podem contribuir para a resistência das bactérias aos antibióticos, tornando os remédios desse tipo ineficazes para doenças humanas.

Um alimento que envelhece e produz câncer
Em meados de 1998, foi registrado um fato inédito na cidade de Senhor do Bonfim, interior da Bahia: uma criança menstruou ao completar 03 meses de vida. A mãe, aflita, conduziu o bebê aos médicos, em Salvador, onde os exames de laboratório acusaram que a criança nasceu com excesso de hormônios sintéticos, no seu organismo.

Os médicos concluíram que a citada criança poderá entrar no período de menopausa ao completar 18 anos a 20 anos, e a partir de 34 anos poderá ser portadora de esteoporose e desequilíbrios hormonais, uma vez que vem perdendo cálcio e magnésio nos períodos menstruais. Depois de uma avaliação, descobriu-se que durante toda a gestação  a mãe da criança enjoou os alimentos de um modo geral, e passou a comer somente arroz e frango de granja nas três refeições e, por conta deste hábito alimentar,  os hormônios sintéticos que fazem parte da alimentação das aves  de cativeiro, contribuíram para  envelhecimento prematuro da criança, que veio a se menstruar aos 03 meses de vida, como também, nasceu com púbis e seios desenvolvidos. Em razão dos hormônios sintetizados e antibióticos que fazem parte da ração com a qual as aves de granja se alimentam durante 24 horas ininterruptas, pelo período de 45 dias, quando se dá o abate, as pessoas que consomem o frango de granja envelhecem antes do tempo, e contraem cistos e tumores na mama, no colo do útero, nos ovários femininos e na próstata masculina.
Em cada quilo de frango ou a cada 6 ovos de granja, o seu consumidor perde 800 mg de cálcio

Segundo estatísticas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde:os tumores de mama atingem 550 mil mulheres por ano. Os tumores do colo de útero atingem 240 mil mulheres, e dos ovários, 220 mil, além dos tumores de próstata, que matam 50 mil homens, por ano.
As drogas usadas nestas aves diminuem também o poder de ação dos antibióticos quando administrados nas pessoas.

Além de contribuir para envelhecer precocemente, o frango e os ovos de granja contribuem para aumentar o índice de osteoporose, visto que, em cada quilo de frango ou a cada 6 ovos de granja, o seu consumidor perde 800 mg de cálcio. Os anti-ácidos, como Sorrisal e Sal de Frutas, que são usados pelos comilões de gorduras e pelas bebidas alcoólicas, causam, também, osteoporose a médio ou longo prazo.

Os frangos de granja não passam de “pintinhos inchados”. Tais aves envelhecem rapidamente e, por essa razão, são abatidas antes de completar 45 dias de vida. Se o abate ocorrer depois dos 45 dias de vida, elas contraem tudo isso, começando debaixo das asas. Isto indica que a ave está com leucemia, ou câncer no sangue. E alguns médicos chegam a recomendar este “alimento”  a portadores de arteriosclerose hipertensão ou colesterol. Diante de tudo isso, quem consome o frango de granja está comendo uma carne contaminada de pus, humores e células cancerosas. Esta é a razão do surgimento dos cistos e tumores nos seios, no útero e nos ovários femininos, como também, na próstata masculina, além do envelhecimento precoce. Portanto, a carne de frango não é uma boa substituta para quem resolver deixar de comer carne vermelha.

A FDA assume que a carne de frango causa câncer
"Depois de anos em varrer o problema para baixo do tapete e esperando que ninguém percebesse, a FDA (Food and Drug Administration) admitiu finalmente que a carne de frango que se vende nos EE.UU. contêm arsênico, uma substância química que causa câncer e que é mortal em altas doses. Mas a verdadeira história é de onde provêm o arsênico: Se agrega à alimentação das galinhas propositalmente!"

A FDA diz em sua própria investigação que o arsênico acrescentado na alimentação das galinhas termina na carne de frango que logo se consome. Até este novo estudo, tanto a industria aviaria e a FDA negavam que o arsênico chegasse aos humanos e garantia que se excretava nas fezes do frango.

Mas agora a evidencia é tão inegável que o laboratório Pfizer, fabricante do produto conhecido como alimento para frangos Roxarsone decidiu retirar o produto das prateleiras mas somente nos Estados Unidos. E admitiu que não necessariamente vai eliminar dos produtos de alimentação em outros países, a menos que seja obrigado pelos reguladores para fazê-lo; segundo a agencia AP.

Mais além das medidas no país do norte, a FDA segue negando-se a fissurar (demasiado) o sistema e garantiu que o arsênico nos frangos se encontram num nível tão baixo que ainda é seguro para comer. Isto, ainda depois de admitir como um agente cancerígeno.

O Conselho Nacional do frango está de acordo com a FDA. Em um comunicado emitido em resposta à noticia de que Roxarsone seria retirado das lojas de alimentação, sinalizou, "O frango é seguro para comer", porém, admitindo que o arsênico foi utilizado em muitos criadouros e em frangos prontos para seu consumo.

6 Livros que Bill Gates recomenda que você leia

SÃO PAULO – O co-fundador da Microsoft, Bill Gates, é conhecido pelos seus projetos de incentivo à melhoria da saúde e redução da pobreza. Qual o seu próximo projeto? Talvez um clube do livro.

Segundo o site MarketWatch, o bilionário recomendou seis livros que as pessoas devem ler. A lista inclui volumes sobre negócios, finanças e o Obamacare – programa de assistência médica do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

Gates ainda não lançou um concorrente ao famoso Oprah Book Club 2.0 (uma lista de livros recomendados pela apresentadora de TV Oprah Winfrey), mas nos últimos anos ele vem divulgando títulos que valem a pena serem lidos. Confira:
1- The Rosie Project (Graeme Simsion)
O romance conta a história de um brilhante professor de genética, Don Tillman, que tem dificuldade de se relacionar com as pessoas, mas está em busca de um grande amor. Para isso, ele prepara um questionário de 16 páginas para ajudá-lo a encontrar a parceira perfeita. 

2- The Bully Pulpit: Theodore Roosevelt, William Howard Taft, and the Golden Age of Journalism (Doris Kearns Goodwin)
O livro mostra como grandes políticos precisavam da ajuda dos meios de comunicação para realizar mudanças sociais.

3- Business Adventures (John Brooks)
Gates descreve este livro como o seu favorito quando se trata do tema "negócios". O título foi indicado para o bilionário por ninguém menos que Warren Buffett, em 1991.

O livro é uma coletânea de artigos publicados na revista New Yorker por volta da década de 60. Apenas de muita coisa ter mudado no ambiente de negócios, Gates afirma que a "natureza humana" de quem faz negócios continua a mesma.

4- The Sixth Extinction (Elizabeth Kolbert)
A autora indica que os humanos estão provocando o sexto evento de extinção da história da Terra. Dividido em treze capítulos, o livro se desenvolve através de espécies que já foram extintas.

5- Stress Test: Reflections on the Financial Crisis (Tim Geithner)
O ex-secretário do Tesouro norte-americano relata, em uma espécie de livro de memórias, os esforços, sem precedentes, para salvar a economia dos Estados unidos durante a crise de 2008.

6- Reinventing American Health Care (Ezekiel Emanuel)
O livro discute o projeto de transformação do sistema de saúde norte-americano, defendido pelo presidente Barack Obama, também conhecido como Obamacare. 

Documentário Terráqueos (Earthlings) - legendado

Tem no Youtube também, dublado ou sem legendas.



Instituto Nina Rosa - A Engrenagem

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Os 1.000 véus de Baphomet - Caciano Camilo Compostela

A palavra BAPHOMET advém do casamento de duas outras palavras de origem Grega, 'Baphe' & 'Metis', e significa " Renascimento, Batismo de Sabedoria". Sua figura é hoje tão amplamente divulgada quanto erroneamente compreendida; entretanto, acima da superficialidade espiritual das crianças de aquário, ele permanece como o Grande Deus do Ocultismo.
Aos olhos da mediocridade, Ele inspira malignidade mas para Iniciados trata-se de uma fonte inesgotável de Saber e Elevação. Ele é a um só tempo o amálgama de todas as Tradições Místicas do Ocidente e um Tratado Oculto de primeira importância. Se todos os Livros das Sombras fossem queimados, a perpetuação desta imagem seria a garantia de sobrevivência da Gnose Universal.
Coube ao Adepto Eliphas Levi a inspiração de cunhar a imagem final que temos hoje, mas em realidade o 'Bode de Mendes' (ou Bode do Egito) é encontrado, no todo ou em parte, como figura central nos Círculos Gnósticos. Cada um dos elementos que o constitui possui um rico significado, são símbolos cuja profundidade parece não ter fim e revelam o Universo no Micro, Meso e Macrocosmo.
Tanto o Bode quanto o Carneiro representam a 'força vital', fertilidade, estando portanto intimamente relacionados a Magia Sexual (Já tive a oportunidade de escrever sobre o assunto). No entanto, enquanto o Carneiro é símbolo da Energia Solar, o Bode corresponde a Energia Lunar. Ambos sinalizam o aspecto 'positivo' e 'negativo' da Tradição. Ao símbolo do 'Carneiro' é dado uma maior relação com a religião, a visão externa, Exotérica; ao símbolo do 'Bode' estão ligadas as associações Ocultistas, internas, Esotéricas.
Estas polaridades cósmicas (A Cabra e o Bode, o Exotérico e o Esotérico), ao longo da história, entraram em continuados conflitos embora representem caminhos irmãos. Enquanto na Igreja medieval Jesus era exaltado como 'o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo', círculos secretos de Bruxas viam na figura do Bode a encarnação dos Antigos Deuses Cornudos da Sabedoria.
Ao analisar pormenorizadamente os arquivos do processo Inquisitorial contra a 'Ordem dos Cavalheiros do Templo', ou Templários, (disponíveis nos arquivos da biblioteca do Vaticano), verificamos que inúmeros relatos desenham a presença de uma 'cabeça barbuda', 'cranio de bode' ou 'bode barbudo' no âmago dos Ritos mais internos. Estas mesmas idéias os Templários carregaram consigo e as reintroduziu em outras organizações que culminaram, em parte, no que conhecemos como Maçonaria.
Aos que já traçaram um Pacto, um Alinhamento Astral com Baphomet, nos campos superiores ele apresenta-se tal qual reconstruído por Levi, no dia a dia manifesta-se como uma 'cabra-preta' que nos 'segue' silenciosamente. É um antigo culto-ritual que condensa a energia de Bapho'Met de forma personifica, um 'animal astral', protetor, guia e amigo; mas isto já é um outro assunto...
No antigo Egito, Baphmet é Osíris, e está sempre ligado as divindades primordiais patriarcais muito embora carregue consigo a fertilidade da Deusa.A mística cabalística desenha a imagem do Macroprosopo (O Grande Arquiteto do Universo) como uma Grande Cabeça Barbada, da qual surge a energia que concede vida e forma ao Kosmos.
(Voltaremos ao assunto)
Fraternalmente,
C.C.C.M.R+C
Fonte

O Bode de Mêmphis, é o Bode do Egito; simultaneamente é o 'Patriarca da Grécia' e o Hierophante do Ocidente. Isto não significa que ele pode ser encontrado historicamente, tal qual o conhecemos, nestas civilizações, mas que ele é um somatório contínuo de Ens, Símbolos e Conceitos Gnósticos que se aglutinaram ao longo dos séculos até construir-se como relevante 'Livro Oculto' e poderoso Deus Astral.
Em franca oposição ao Alvo (Branco) 'Cordeiro de Deus' ('Agnus Dei' em Latim), o Bode Negro é o perfeito retrato de resistência das forças Lunares (Místicas) ante as forças Solares (Religiosas). Nesta 'luta' entre o Esotérico e o Exotérico inexiste 'certo' ou 'errado', apenas os não Iniciados desprezariam um em favor do outro. Trata-se do entrelaçar do 'Yin & Yang' no coração do Ocidente; ser capaz de ouvir essa Música das Spheras é o primeiro dos 33 deGraus da Escada Iniciática.
É justamente no signo do Bode que está gravado o nome da Matéria-Prima da Alquimia; é do Chumbo Negro que nasce a Pedra Filosofal. É sob a égide de Saturno, o 'pai dos Deuses' que o Bode assiste o início e o fim do Universo.
"Solve & Coagula" significa corporificar o espírito espiritualizando o corpo, e espiritualizar o corpo corporificando o espírito.
Visto que nos aprofundaremos pormenorizadamente em seu simbolismo nos próximos números deste artigo, convido o leitor a reconsiderar a figura de Baphomet, no que diz respeito a Magia Prática, como o 'Senhor do Umbral', Guardião do Shekinah e Mestre do 'Gabinete da Reflexão'.
Criar um 'Bode Negro' tal como se cria um animal de estimação, é umas das práticas mais antigas e significativas da Bruxaria Ocidental. Em um dia próprio, Rito específico e Materiais próprios, o Mago realiza um Pacto que pode durar uma ou muitas vidas. Este Ens Astral não é bom nem mal, simplesmente reflete a natureza moral e emocional do seu 'dono'. Com o tempo e prática, a 'Cabra Preta' torna-se uma janela direta com as Spheras Astrais, um amigo do Mago.
Na qualidade de majestoso Deus do mundo astral, é ele quem supervisiona o ingresso dos Iniciados, os acolhe, aconselha e guia.
A grande Cabra Astral é fartamente mencionada nas civilizações semíticas e nas culturas pagãs que o Ocidente, de maneira velada, perpetuou até nossos dias. Quando evoca-se seu nome como um Mantra ou em Orações, faz-se elevar uma poderosa forma etérica capaz de acelerar a abertura dos Portais Superiores.
Era o Bode o animal sacrificial nas festas do Deus Dionísio, sendo esta uma de suas principais personificações; em seus Ritos, as mulheres dançavam, pulavam, gritavam,riam e choravam exageradamente para 'evocar' o Deus. Dionísio, que em Roma é Baco, transmuta-se em um 'Bode Negro' ao fugir para o 'Egito' por ocasião da invasão de Tiphom ao Monte Olimpo..
No Tarot, Baphomet é o Diabo (Pan, Humano & Caprino) e possui pictoricamente suas qualidades básicas; na contramão do pensamento religioso vulgar, ele representa a Energia Sexual. Os aspectos masculinos e femininos entrelaçam-se na Cabra Sabática e criam o Hermafrodita (Hermes + Afrodite). É, como mencionado anteriormente, na base da coluna espinhal e nas genitálias que está enroscada a Serpente do Conhecimento e da Vida Eterna.
O Tifão Baphométco é um ser lunar e lunático; ancora os preparados mas enlouquece os incautos.Traze-lo para a Orbis particular tanto pode abrir Portas quanto Precipícios. Antes de tudo, é indispensável estar senhor de si; nem todos estão prontos para fixar o olhar por muito tempo no XVº Arcano.
(Voltaremos ao Tema)
Fraternalmente,
C.C.C.M.R+C
F.R+C12º S.º.I.º.
Fonte

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Nunca seja você mesmo! - Caciano Camilo Compostela

"...Quando Helena P. Blavatsky foi visitada pela primeira vez por Annie Besant (Que seria futuramente sua sucessora), ela não fez nenhuma demostração de poderes místicos; não discorreu sobre temas esotéricos sobre as quais tinha hábil domínio, não falou sobre seu contato com os Mestres do Himalaia.
Enquanto mastigava suas ervas exóticas, Blavatsky contou a Annie o como tinha chego pela primeira vez em New York: Sem contatos significativos, sem dinheiro algum no bolso (nem mesmo para um Conhaque), com apenas um livro (ignorado) e uma sombrinha.
Em sua rápida conversa com Besant aquele dia, ela traçou no ar com palavras um resumo do Jornada que a tinha feito sair do absolutamente nada, do anonimato e do comum para o 'posto' de espiritualista mais conhecida e controversa de seu tempo. Por fim, olhou profundamente nos olhos da jovem Besant e disse:
"Minha cara filha, nunca seja você mesma; algo muito além lhe aguarda" 
...
Quando recebi a confirmação em 1993, aos 16 anos, da minha primeira afiliação a uma Ordem Esotérica, não tinha noção, mas desencadeava-se naquele instante uma série de acontecimentos que se entrelaçariam uns aos outros conduzindo-me a experiências incomuns. N'época era o mais jovem, o único negro da turma, e não sabia exatamente como pagaria as mensalidades; entretanto sou absolutamente grato a estas circunstâncias, foram elas que me fizeram levantar a cabeça, estabelecer Metas claras e Objetivos definidos. Ainda adolescente desenhei um Mapa, um Plano de onde desejava chegar e o que desejava ser.
Em um espaço relativamente curto de tempo, tive a oportunidade de SERVIR como Palestrante Oficial, Mestre de Pronaos, Monitor regional, Coordenador de eventos e etc..
O Universo é fantástico, sempre faz mais do que desejamos.
Como dizia minha Mestre M.º.N.º. que tinha o dom de condensar nuvens e fazer chover, ao repetir Blavatsky:
Nunca seja você mesmo, trabalhe duro, todos os dias para ser quem você deseja ser!"
C.C.C.M.R.+C

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Iniciado - Caciano Camilo Compostela

"...1°- É historicamente incongruente a tese de que tornar-se Iniciado é revestir-se de perfeitíssima maestria, transformar-se num anjo de candura. Os grandes Iniciados conhecidos sempre foram humanos tão sujeitos as vicissitudes quanto qualquer um de nós.

2° -É absolutamente normal que no início de nossa Jornada idealizemos os Mestres como seres de perfeição inatingível, como seres de luz inalcançável; mas, para que possamos prosseguir maduramente no Caminho, é necessário que vejamos igualmente a Sombra potencial que toda Luz projeta.

3° -Muitos indivíduos transferem os padrões religiosos que carregam consigo e tendem a transformar Blavatsky em um 'Santa'; Gurdijieff em um 'Profeta' e Crowley em um 'Kristo'.

4° -O Esoterismo está engasgado com muitos 'crentes' e 'beatas'.

5° -Retira-se a capa da pureza, do ideal de perfeitíssimo Amor e inatacável Altruísmo dos santinhos e coloca-se, a custo da razão e da verdade, na cabeça dos Mestres da Magia que dos 'santos' tinham apenas as técnicas.

6° -O Mago e o Místico comem na mesma mesa, mas não no mesmo prato.

7° -Um Princípio Iniciático por vezes esquecido é que quanto maior a Luz maior a Sombra. Isto significa que não se evoca Angelos sem despertar e fazer vir a tona seus respectivos Daymons.

8° -Alcançar um grande conhecimento e proficiência Mágica ou mesmo Mistica não torna o indivíduo 'santo imaculado'; muito pelo contrário, faz com que ele veja muito mais claramente seus Ens Sombrosos e possa conversar com eles e até, se necessário for, utiliza-los.

9° -Jesus ia ao deserto via, conversava e era tentado por seus demônios.

10° -Helena Blavatsky era uma mulher incrivelmente fantástica, mas sofria de obesidade crônica, e mil problemas de saúde. Bebia muito conhaque, nunca largou o vício do charuto e xingava ferrosmente mesmo (!) qualquer um que a importunasse.

11° - Papus foi brilhante, mesmo; mas por mais de uma vez saiu aos socos publicamente com oponentes, sofria com pedra nos rins e as vezes caia em inconsolável depressão.

12° -O grande Ocultista Leadbeater tinha aversão a mulheres e somente Annie Besant tinha permissão para ficar nos mesmos recintos que ele por muito tempo.

13° -Peladam era era excêntrico ao máximo, gostava de chocar com roupas estragantes e maneiras espalhafatosas; e o que se diz sobre aplica-se sobre muitos outros..

14° -Levi viveu sob grandes dificuldades financeiras, ao fim da vida jogava cartas e fazia pequenas aulas de Magia a grupos pequenos de senhoras; em vida, seus livros foram um fracasso.

15° -Dion Fortune, dentro outras, enfrentava astralmente Mina Matters e executou rituais de maldição quando considerava necessário.

16° -Spencer Lewis foi a público e, por diversas vezes, denunciou o Rosacruz Clymer e estes eram grandes inimigos; os dois consideravam-se 'mutuamente charlatães'.

17° -Stanislas de Guaita e Josephim, depois de muito amigos, se tornaram inimigos mortais e protagonizaram a 'Guerra das Rosas' em que duas Ordens Rosacruzes se degladiavam publica e privadamente.

18° -Moisés lançou lepra sobre Mirian; Elias mandou matar dezenas de sacerdotes de Baal; Jesus chicoteou os vendilhões do Templo e etc...

19° -Um olhar mais atendo a história da Religião e seus desdobramentos Esotéricos, nos permite ver inúmeros casos que os Mestres eram pessoas de carne e osso; mesmo que possuidoras de poderes 'divinos, eram seres perfeitamente humanos.

20° -Portanto, querer sustentar uma imagem puritana de perfeição e beatitude é arriscar-se a tornar-se um 'sepulcro caiado': 'Alvo como a neve' por fora e podre por dentro.

21° -Os 'esoteristas cor de rosa' acreditam que o Universo é pura bondade e amor, vivem no país encantado das sete maravilhas e se esquecem que a dualidade, é o que torna o manifesto, o fruto, a vida possível.

22° -O verdadeiro Iniciado compreende que deve desvendar (retirar os véus) das forças de que é constituído e encara-las de frente, sem tentar esconde-las sob a máscara fingida da bondade.

23° -O Iniciado sabe que seu grande Labor consiste em Conhecer, Dominar e Sublimar seus 'Dragões'; quando diligentemente domados tornam-se nossos fieis Servidores, quando jogados para 'debaixo do tapete' costumam vingar-se, mais cedo ou mais tarde."

Caciano Camilo Compostela.
Monge Rosae+Croix.°.

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Diferença entre Concentração e Meditação - Peter Tshuvh

Atendendo alguns pedidos inbox sobre o tema, onde algumas pessoas dizem que "não conseguem se concentrar", pois um barulho, pingos d´água, sensações, etc. "as tiram da meditação", segue abaixo uma resposta que costumo dar, que pode ajudar (e na verdade, pelo retorno que tive, foi o "ajuste" que de fato ajudou) - pelo esclarecimento:
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"Meditação não em relação com concentração, mas sim com atenção. Esqueça a concentração. Concentração é um estado onde a mente está focada num ponto, identificada com ele. É por isso que outras coisas atrapalham a concentração, pois ela é um *esforço*.
Mas meditação não é concentração.
Ao contrário dela, todo o esforço deve cessar. Há atenção difusa, que é coisa muito diferente. Na meditação (que pode ser feita de olhos abertos - eu mesmo prefiro) você está em plena atenção, que é observação "sem reação".
Nessa plena atenção há apenas observação; e é por isso que em certos níveis diz-se que "observador e observado são uma coias só". Não existe como você "perder a concentração" porque não está concentrado num ponto mas sim "percebendo sem reagir".
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Assim, veja - o movimento não tem como ser perturbador (claro, desde que não seja algo agressivo). Você está em observação total - também chamada "observação passiva", e tem esse nome porque você não está reagindo.
E o que é a reação (vamos deixar tudo isso claro pra que você entenda ok)? Reação é o pensamento julgando, comparando, analisando, nomeando, tipificando. Onde estiver envolvido algum desses processos ainda, você sabe que tem pensamento atuando e portanto isso ainda não é meditação.
Estamos acostumados ao "esforço de pensar", então pode parecer estranho estar pela primeira vez diante de algo sem esforço, sem reação, apenas em verdadeira percepção.
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Minha dica é que quando os pensamentos insistirem, você os observe também. Observe seus pensamentos; você viu algo e comparou ou nomeou (por exemplo, "que prédio alto", se estiver na cidade ou "que flor linda"), isso já é pensamento. Então você observa isso também, observa seus pensamentos agindo, e não o julgue, apenas observe.
Vai perceber que quanto mais observa o pensamento, em certo momento ele mesmo vai cessando, como ao "observar a si mesmo" houvesse uma fusão, e a ilusão da separação entre observador e observado vai cessando.
Com isso, o pensamento vai cessando, e num segundo 'estágio', que você não deve ter pressa nem "querer alcançar", verá que começará a então a perceber as coisas em si, sem o pensamento. Claro que não ficará consciente disso, tipo "estou percebendo sem pensar", isso é algo espontâneo. Assim que falar consigo mesmo já estará pensando.
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Tudo isso que você leu - só de "ver o verdadeiro como verdadeiro e o falso como falso" já é o início de um nível de despertar interior. Algumas coisas não há o "como", mas apenas a percepção. A própria percepção da coisa "como é" já é o início e o fim.

Peter Tshuvh

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domingo, 23 de novembro de 2014

Prahlad Jani

Um iogue chamado Prahlad Jani, que afirma categoricamente que parou de se alimentar há mais de 70 anos!
O iogue indiano aceitou tranqüilamente ser submetido a uma investigação profunda. Foi levado para um instituto de pesquisas médicas onde foi preso num quarto pequeno, com uma câmera que o filmava 24 horas por dia. O quarto era observado permanentemente por grupos de investigadores médicos, que a cada três horas recolhiam amostras do sangue do sujeito.

A pesquisa durou cerca de 10 dias [essa pesquisa aparenta ser de 2003, no entanto ele foi submetido a outra pesquisa em 2010, com duração de 14 dias], onde ele EM MOMENTO NENHUM bebeu água nem comeu nada, nem evacuou.

O cara ficava lá, sentado, olhando pras paredes, andando pela sala, orando e meditando. Só. De tempos em tempos ele tomava banho (lá mesmo, com a ajuda de uma bacia).

Ele não sabia, mas a água do banho era medida antes e depois da higiene, para que os pesquisadores se certificassem empiricamente que o velhinho não tivesse bebido a água.100ml de água eram oferecidos ao sujeito para que ele lavasse a boca. Os 100ml eram novamente contabilizados após o procedimento.

O mais estranho aqui é que não estamos lidando com uma pessoa que entra num estado alterado de consciência e desliga suas funções vitais, como - em tese – seria possível num grau avançado de meditação.

O sujeito de 76 anos de idade nunca esteve “fora do ar”. Ao contrário, ele falava animadamente e demonstrava algum vigor físico, tanto em aparência quanto nos exames sanguíneos, que apontavam índices normais em tudo. Mas como isso é possível se o cara estava sem comer há tanto tempo que nem se lembrava mais como fazia?

Mistério. O estudo foi realizado sob rígidas normas de investigação, cujo objetivo era desmascará-lo como impostor. E isso eles não conseguiram mostrar. Na verdade o resultado foi totalmente inconclusivo, pois nenhum medico conseguiu construir alguma hipótese para justificar como o sujeito estava se nutrindo.

Quando perguntado, Prahlad Jani sorriu e disse que era muito simples. Ele olhava para a luz.

Sério, não tô zoando. A explicação do cara é mais ou menos como “eu faço fotossíntese!”

Não nesses termos, óbvio. Ele nem imagina o que seja fotossíntese. Ele disse que olhava diretamente para o sol (médicos são claros em afirmar que isso danifica os olhos e pode causar cegueira). Foi fazendo isso de pouquinho em pouquinho, conseguindo ficar cada vez mais tempo olhando para o astro-rei. Até conseguir se manter olhando diretamente para a estrela por vários minutos. Prahlad Jani disse que um buraco misterioso surgiu no céu da boca e quando ele olha para o sol, um tipo de gosma adocicada escorre para sua boca e é disso que ele se alimenta desde então. Uma médica enfiou o dedo na boca do velho e realmente disse que ele tem uma fenda no palato, e até sentiu um pouco da consistência pegajosa da “coisa” .

Segundo ele, o furo teria surgido por milagre, internamente, entre sua boca e o nariz aos oito anos de idade, quando olhava para o sol.

Isso me deixou ainda mais intrigado, pois uma fenda no palato conduziria diretamente ao interior do nariz, e isso que escorre só poderia ser… catarro!

Mas veja que loucura. Acho uma idéia mais provável que o velho viva de luz do que de catarro. Seja como for, ficou demonstrado no estudo que o sujeito manteve níveis sanguíneos totalmente normais em jejum de água e comida por dez dias. Sem evacuar nem urinar. Isso por si só já desafia totalmente o que sabemos sobre as funções vitais. Como é possível?

Embora isto não prove que passou os últimos 68 anos em total abstinência, Prahlad deixou o hospital como um herói para seu pequeno grupo de seguidores, que o acompanharam até a caverna onde vive em meditação, na periferia de uma cidade próxima.

Segundo a pesquisadora Sara Lazar, a mente humana poderia atingir um grau de controle sobre o organismo que até então desconhecíamos. A Neurocientista vai além e diz que a meditaçãopode alterar a estrutura física do cérebro!

Um estudo recente da Universidade de Harvard mostrou que num transe de meditação monges experientes podem mudar a temperatura de seus corpos, o que permitiria a eles meditar com pouquíssima roupa nas congelantes montanhas do Himalaia.

Será mesmo verdade que a mente pode sobrepor a matéria? Será mesmo possível que seres humanos possam existir sem se alimentar fisicamente? Seria tudo isso uma série de hoaxes bem elaborados? Estariam os livros sagrados do cristianismo corretos?

São novos e intrigantes mistérios que a ciência tenta revelar.

Os Hunza, o povo que (supostamente) "não envelhece"

Mulheres de 40 anos com aparência de adolescentes, outras dão à luz aos 65 e maioria das pessoas vive mais de 110 anos. Conheça os Hunza, o povo que "não envelhece".
O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de "oásis de juventude", e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.

O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua - o burushaski - que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.
No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos, mulheres 40 anos parecem adolescentes e de 65 dão à luz. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.

O médico escocês Robert McCarrison, que foi o primeiro a descrever o 'Vale Feliz', enfatizou que os Hunza consomem quase nenhuma proteína. Um dia, em média, comem 1.933 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidratos.
De acordo com as conclusões de McCarrison, precisamente a dieta é o principal fator da longevidade desta nação. Por exemplo, as nações vizinhas, que vivem nas mesmas condições climáticas, mas não comem adequadamente, sofrem de uma variedade de doenças e têm uma expectativa de vida 2 vezes mais curta.

Outro especialista, R. Bircher, destacou os seguintes benefícios do padrão alimentar dessa nação incrível: é vegetariano, tem uma grande quantidade de alimentos crus, frutas e vegetais predominam na dieta, os produtos são totalmente naturais e têm períodos regulares de jejum.

Sobre o segredo de sua longevidade, o povo de Hunza recomendam manter uma dieta vegetariana, trabalhar e estar em constante movimento. Entre outros benefícios desta forma de vida, figuram a alegria incluem - os hunza sempre estão de bom humor - e controle dos nervos, não conhecem o stress.

Povo do Vale de Hunza

Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu.

A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.

Foi um médico escocês, Mc Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra "doença". De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.

O Dr. Mc Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.

Segundo o livro acima citado, a regra de base da alimentação desse povo é a frugalidade: “Uma frugalidade que não seria excessivo qualificar de extrema.

Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.

É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110-120 anos.

Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.

Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.

Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.

O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.

O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na alimentação. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.

As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”.

No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo. “As quantidades que indicamos dão para dez doses. A preparação não é muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de 250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170 gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora.

Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com queijo, compotas, mel...

“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.

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Milhares de galáxias com suas respectivas estrelas e planetas.

Vamos pensar grande. Só nessa foto do telescópio Hubble existem milhares de galáxias com suas respectivas estrelas e planetas.

O Sonho Americano / The American Dream

sábado, 15 de novembro de 2014

Li Ching-Yuen, o homem que teria vivido 197 ou 256 anos?

O homem que supostamente viveu 197 ou 256 anos?
"Manter o coração calmo,
sentar como uma tartaruga,
andar alegre como um pombo
e dormir como um cão".
Li Ching-Yun

Segundo os obituários da Time Magazine e do New York Times, Li Ching-Yun teve 23 esposas, 180 descendentes e morreu com a incrível idade de 256 anos.
Mas ele realmente morreu tão velho, ou alguém errou sua data de nascimento ou é tudo mais um farsa? 

Li Ching-Yuen ou Li Ching Yun (Pinyin: lǐ qīng yún; Chinês Tradicional: 李清雲) (Morreu em Chyi Jiang Hsien, Szechuan, China, 1678 - 6 de Maio de 1933) foi um mestre taoísta chinês, ervanário e praticante de Chi Kung. Li Ching-Yuen alega ter nascido em 1736, apesar de registos chineses sugerirem que terá nascido em 1677. As idades correspondentes a cada uma destas datas de nascimento perfazem um total de 197 e 256 anos de idade respectivamente, qualquer uma delas excedendo em muito a maior longevidade já confirmada até hoje de 122 anos e 164 dias de uma mulher francesa chamada Jeanne Calment.

Alguns alegam que Li Ching-Yuen nasceu em 1677 em Qi Jiang Xian, na província de Szechuan, apesar do mesmo afirmar ter nascido em 1736. No entanto, segundo um artigo da Revista Time (Time Magazine), em 1930 o Professor Wu Chung-chieh, director do Departamento de Educação da Universidade de Chengtu, encontrou registos do Governo Imperial Chinês datados de 1827 congratulando Li Ching-Yuen pelo seu aniversário de 150 anos, sendo que posteriormente foram encontrados Documentos felicitando-o pelo seu 200º aniversário em 1877. Em 1928, um correspondente do New York Times escreveu que muitos dos homens idosos que viviam no bairro de Li afirmaram que os seus avôs o conheciam quando eram crianças sendo ele já homem adulto nessa altura.

Li começou a colher ervas nas montanhas com a idade de dez anos, tendo também começado a aprendizagem de métodos de longevidade, sobrevivendo com uma dieta à base de ervas e vinho de arroz. Assim viveu os primeiros 100 anos da sua vida. Em 1749, quando tinha 71 anos de idade, mudou-se para Kai Xian para juntar-se ao exército chinês como professor de artes marciais e conselheiro táctico.

Um dos seus discípulos, Da Liu, Mestre de Taijiquan relatou acerca da história do Mestre Li: com 130 anos de idade, o Mestre Li encontrou nas montanhas, um velho eremita que teria mais de 500 anos de idade, que lhe ensinou Baguazhang e um conjunto de ensinamentos de Qigong incluindo instruções de respiração, treino de movimentos coordenados com sons específicos e recomendações dietéticas. Da Liu afirmou que o seu mestre lhe havia dito que a sua longevidade “foi devido ao facto de ter praticado os exercícios todos os dias – regularmente, correctamente e com honestidade – durante 120 anos.”

Em 1927, Li Ching Yuen foi convidado pelo general Yang Sen a visitá-lo em Wan Xian, Szechuan, onde o seu famoso retrato (divulgado neste artigo) foi fotografado. O general estava fascinado pela sua juventude, força e destreza, apesar da sua idade avançada. Voltado a casa, morreu um ano depois. Alguns dizem ter sido devido a causas naturais, outros afirmam que ele terá dito a amigos: “Já fiz tudo o que tinha a fazer neste mundo. Vou voltar para casa..” Após a morte de Li, o general Yang Sen investigou a verdade sobre o seu alegado passado e idade e escreveu um relatório sobre as suas descobertas, que seria publicado posteriormente.

Olhando para tudo isso a partir de uma perspectiva médica e documentado: Jeanne Louise Calment, uma mulher francesa que morreu em 1997 até agora detém o título de a pessoa que viveu por mais tempo: 122 anos, que é um período de tempo fenomenal.

Isso significa que, se os registros descoberto por Wu Chung-chien foram precisos, Li Ching-Yun idade seria superar o recorde oficial. É isso mesmo possível?

Infelizmente, nunca saberemos. A não ser que se aceitem os documentos do governo Chinês como irrefutáveis provas da longevidade de Li, coisa que não foi aceita até hoje pelo mundo ocidental. Mas você pode tirar suas próprias conclusões.
Foto de Li Ching-Yun (1927?), o homem que teria vivido 256 anos.

Em 1933 a Revista Time (Time Magazine) publicou um artigo intitulado Tortoise-Pigeon-Dog (Tartaruga-Pombo-Cachorro), onde nesse artigo contava a respeito de um misterioso chinês que teria vivido 256 anos, tendo se casado 23 vezes e tido mais de 180 filhos. A matéria havia sido escrita pelo professor Wu Chung-chieh o qual interessado na vida desse respeitado e velho homem teria descoberto documentos datados de 1827, os quais parabenizavam Li Ching-Yun por seus 150 anos. Na época que Wu realizara essa pesquisa, Li ainda estava vivo, pois ele morreu em 6 de maio de 1933 de causas naturais. No entanto, Wu não conseguiu conhecê-lo, mas ficou sabendo que o velho homem dizia ter nascido em 1736, tendo morrido aos 197 anos.

Contudo, Wu Chung-chieh continuou a investigar o passado desse velho mestre taoísta e herbalista, e chegou a data que Li teria nascido em 1677 em Qi Jiang Xian na província de Szechuan. Seria que Li teria se esquecido do ano que teria nascido? Sim, isso é possível, todavia não corrobora que ele teria vivido tanto tempo assim, mas seguimos com a explanação. 

Os relatos nos conta que a partir dos dez anos de idade Li começou a colher ervas medicinais e a aprender a cultivá-las. Anos depois viajou pela China até se mudar para Kai Hsien onde conhecera mestres taoistas que começaram a lhe ensinar os Tao e alquimia. Foi a partir dessas práticas alquímicas e da Medicina Tradicional Chinesa, que Li começou a doutrinar seu corpo e mente, passou a fazer exercícios físicos com regularidade, passou a praticar meditação, aprender filosofia, medicina, etc., a ter uma alimentação saudável e saber usar plantas medicinais. Dizia-se que ele realizava sua alimentação em horários regulares, dormia cedo e acordava cedo, e não consumia bebidas alcoólicas e nem fumava.

Ele aprendeu a arte do chi kung, a qual se dizia de como manter uma boa saúde e prolongar a vida. Alguns relatos do depoimento de Da Liu dizem que Li teria conhecido um velho mestre de chi kung o qual lhe ensinara o pa-kua, na época Li já estaria com seus 130 anos. 

Não sabemos se Li era totalmente vegetariano ou consumia carne de peixe ou de aves, mas é provável que tenha abolido a carne vermelha de sua dieta. Mas, pelos relatos, sabemos que ele consumia muitas plantas e raízes, assim como bebia muito chá, como além de água e provavelmente deveria consumir leite e até mesmo queijo e coalhada, pois os mesmos ajudam na manutenção do cálcio para os ossos. 

Contudo, os relatos nos apontam que Li foi um dos primeiros a dá atenção ao consumo de duas plantas: a fruta goji (Lycium barbarum), chamada na China de gou qi zi e da planta gotu kola (Centella asiatica) conhecida por lá como fo-ti-tieng, a qual se produz chá. Essas duas plantas são ricas em nutrientes, algo que Li chamava a atenção pois consumi-las garantia adquirir as quantias necessárias para determinados nutrientes, os quais em outros alimentos ou se encontravam de forma escassa ou inexistiam.

A goji é conhecida por ser uma fruta rica em aminoácidos contendo pelo menos 18 deles, além de possuir 21 minerais dentre eles, ferro, zinco, cálcio, germânio, selênio, fósforo, etc. Ela também é rica em beta-caroteno (possuindo tal substância em maior quantidade do que as cenouras), possui grande quantidade de vitaminas C, B1, B2, B3 e E, além de possuir 8 tipos de polissacarídeos que beneficiariam no fortalecimento do sistema imunológico. Na Medicina Tradicional Chinesa tal planta é amplamente recomendada para o consumo, principalmente na velhice. Hoje tais plantas são exportadas para outros cantos do mundo, e pesquisas médicas realizadas nas últimas décadas atestam os benefícios do consumo dessa planta que há séculos é consumida na China.
Goji (Lycium barbarum) recém colhidas. 

Acerca da segunda planta o gotu kola ainda está sendo pesquisada, embora que no Ocidente tenha aumentado seu consumo, principalmente através de medicamentos com base natural. Em algumas farmácias especializadas, pode-se encontrar frascos com extrato de gotu kola. Na Ásia tal planta é conhecida e cultivada é vários países, de forma que é utilizada na culinária e na medicina. No campo da medicina tal planta foi utilizada para se tratar diversas doenças e males, embora que hoje não se tem certeza da sua total eficácia contra alguns destes males, mas sabe-se que o gotu kola possui propriedades cicatrizantes e de fortalecimento imunológico. Tal planta pode ser consumida crua, ou misturada em sucos, saladas, fazer-se chá, etc.
Vaso com gotu kola (Centella asiatica).

No Ocidente usa-se tal planta para se tratar problemas de varizes, insuficiência venosa, tratamento de ferimentos leves, tratamento de problemas de ansiedade, insônia, esclerodermia, etc. No entanto a Universty of Maryland Medical Center aconselha que o gotu kola não deverá ser consumido em caso da pessoa ter problemas de fígado, problemas de pele ou estar com câncer, pois alegou-se que tal planta poderia "curar" câncer, mas as pesquisas ainda não comprovaram tal veracidade. O gotu kola pode ser consumido em chá, sucos, misturado a saladas, raspado até virar um pó e acrescido em molhos, temperos, sopas, leite ou ingerido em cápsulas. 

Somando-se essa boa alimentação que Li Ching-Yun teria, havia o fato do mesmo praticar exercícios físicos regularmente além de praticar meditação, para manter o cérebro saudável. O sedentarismo e a falta de exercícios nos dias de hoje é um problema que a sociedade contemporânea enfrenta. A vida agitada nas cidades nos retira tempo para dedicarmos a cuidar de nossa saúde e de nossos assuntos privados. Além disso, soma-se a questão da preguiça para se exercitar ou praticar esportes. E por fim um terceiro elemento que entra nessa equação é que no Ocidente geralmente pratica-se atividades físicas mais por uma questão estética do que uma questão de saúde. Na China, a prática de exercícios é uma tradição secular, fosse estando relacionada ao treinamento militar ou para a saúde. Para os chineses praticar exercícios é adquirir força, resistência, disposição, bem-estar, disciplina, concentração e alegria. Em algumas cidades chinesas, vemos adultos e idosos se exercitando nas praças, muitos se divertindo em fazer aquilo. Os gregos antigos também foram um povo que valorizava o esporte e as atividades físicas. Exercitar-se com regularidade era algo que fazia parte do currículo escolar e da cultura grega, embora os gregos dessem também atenção ao lado estético da boa forma corporal. 

Além de se exercitar e meditar, o mestre também realizava exercícios de respiração. Em algumas artes marciais ensina-se algumas técnicas de respiração para ajudar no bom funcionamento do sistema respiratório. O monge Lobsang Rampa (1910-1981) em alguns de seus livros recomendava uma série de exercícios respiratórios que não apenas ajudariam no sistema respiratório  mas circulatório, na parte muscular do ventre, etc.

No âmbito de se alimentar em horário regulares e dormir cedo para acordar cedo, pesquisas apontam que isso contribui para o bem-estar. Não ter um horário definido para fazer as refeições, leva o organismo a sentir mais fome, e consequentemente acabar se comendo mais ou optar por lanches. No caso do Ocidente, é comum acabarmos optando por comer fast-food ou consumir comidas congeladas, que colocamos no microondas.

No caso de dormir, esse é outro problema. Nossas vidas agitadas nos leva ir dormir tarde por causa de ter que cuidar de afazeres domésticos ou de trabalho e estudo, e no dia seguinte levantarmos cedo para ir trabalhar, estudar, etc. O recomendado é dormir-se oito horas diárias. O mestre Li deitava-se cedo para acordar cedo.

Por fim, outro fato a ser considerado a partir dos relatos conhecidos, era que o mestre não consumia bebidas alcoólicas e nem fumava. Estes dois produtos geram sérios problemas de saúde.

Já adulto, Li passou a comercializar plantas medicinais até que aos 71 anos de idade foi convocado para servir no Exército Provincial de Yeuh Jong Chyi, onde passou a atuar como mestre de artes marciais e conselheiro tático. Posteriormente não se sabe quanto tempo ele ficou no cargo ou para onde foi depois. Além disso, não temos certeza se realmente ele serviu no exército de Yeuh Jong Chyi devido a falta de documentos que corroborem sua presença lá e as datas.

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Ram Bahadur Bomjon ou Palden Dorje, o "novo Buda"

Adolescente no Nepal foi considerado o novo buda depois de ter ficado meses sem comer e beber.
Ram Bahadur Bomjon em meditação (Nepal, 2006).

Palden Dorje, nome budista de Ram Bahadur Bomjon, (Ratanapuri, Nepal, 9 de abril de 1990) é um jovem budista nepalense que vem recebendo milhares de visitantes e a atenção da mídia por estar meditando durante meses seguidos sem, aparentemente, consumir alimentos ou água.

Dorje iniciou a sua meditação em 16 de maio de 2005, desapareceu de sua cidade em 11 de março de 2006, reaparecendo em outra localidade do Nepal em 26 de dezembro de 2006. Desapareceu novamente em 8 de março de 2007. Em 26 de março de 2007, foi encontrado por inspetores da polícia, meditando dentro de um fosso quadrado de sete pés de profundidade, em um outro ponto de Ratanapuri.

Em um documentário produzido pela Discovery Channel, Dorje foi filmado meditando ao lado das raízes de uma imensa árvore por cinco dias consecutivos, tempo que acredita-se que o ser humano é capaz de sobreviver sem consumo de água. Além da Discovery Channel comprovar que ele sequer se moveu durante esse período, especialistas em nutrição ficaram pasmos com o fato de que sua pele não ficou ressecada e que, mesmo estando a no máximo 15 graus Celsius (e talvez abaixo de zero durante a noite), por vezes gotas de suor escorriam pelo seu rosto.

Em 19 de Janeiro de 2006, as suas vestes pegaram fogo espontaneamente, mas nenhum vestígio de queimaduras foi encontrado no seu corpo apesar de prolongados minutos de exposição ao fogo, conforme testemunha um vídeo recolhido pelos seus fiéis em Bara.

Pregação pública em 2007
No dia 2 de Agosto de 2007, Palden Dorje dirigiu-se a uma multidão na floresta Hallori no distrito Bara, Nepal do Sul. Um aviso sobre a pregação do menino foi transmitido por uma estação de rádio local, e o comitê também convidou pessoas por telefone. Aproximadamente três mil pessoas reuniram-se no local.7 8

Trecho de seu discurso:

"Estou meditando no desapego deste mundo caótico do oceano da emoção, no nosso desinteresse da raiva e tentação, sem sair do caminho por um só momento, estou renunciando a minha própria ligação à minha vida e a minha casa para sempre, estou trabalhando para salvar todos os seres vivos. Mas neste mundo indisciplinado, a prática da minha vida é reduzida ao mero entretenimento.

Jamais ofereça obstáculos, raiva e descrença, no caminho da missão da minha meditação. Só lhes estou mostrando o caminho; vocês devem buscá-lo em vocês próprios. Quem serei, o que farei, os dias próximos revelarão. A salvação humana, a salvação de todos os seres vivos, e a paz no mundo é o meu objetivo e o meu caminho." “Namo Buda sangaya, Namo Buda sangaya, namo sangaya.”

Pregação Pública em 2008
Um trecho extraído do discurso de Palden Dorje, registrado em vídeo e ocorrido em novembro de 2008:9

"Apesar de haver tantas ideologias e religiões, eles estão falando todos sobre a mesma coisa. Os seres humanos são incapazes de ver além das suas religiões e ideologias. Alguns obstinadamente seguem as suas religiões só para descobrir que se arrependem de sua vida inteira. Embora os textos religiosos pareçam ser diferentes, eles personificam as mesmas idéias.

Hoje estamos à procura de um fim à violência e o caminho à bondade amorosa. Ainda assim, isto não é encontrado em lugar algum e hoje pessoas estão assustadas, aterrorizadas e sem paz. Elas são impelidas à agitação devido ao seu materialismo.

Se a geração em guerra pode ser modificada pelo meu caminho de meditação, então o mundo pode ser transformado. Trarei à luz os muitos textos budistas e o caminho de sabedoria pela meditação. A idéia da conexão Maitri entre o eu e o mais alto Eu, mesmo no mundo de hoje, está lentamente enraizando.

O Kali Yuga (era) causou fraqueza e falta de respeito e devoção entre seres humanos. As pessoas esqueceram a conexão entre o si-mesmo e o Eu mais alto, devido à perseguição de prazeres passageiros. Um dia todas as tais inclinações ao prazer temporário e ao materialismo desaparecerão de nossas religiões.

Para liberar todos os seres sensíveis e mostrar o mundo o caminho à paz, falarei a todos os seres humanos e os seguidores espirituais dos ensinos do Dharma sobre a sabedoria e compreensão da conexão Maitri.

Já dediquei a minha vida pelo bem de seres sensíveis indefesos. Que eles possam ser esclarecidos, iluminados, pela presença desta sabedoria que liga todos os seres sensíveis em conjunto. Este Grande Veículo, o Yampa Dharma, não é só para mim. É para a libertação de todos os seres indefesos.

Estive meditando com muita dificuldade, e me tornei professor de todo o Dharma ou o primeiro Dharma de todos, o Srawan Dharma. O primeiro dharma é o Dharma Universal (lei universal). O outro dharma (objetivo de vida) é o voto do Bodhisattva: conduzir todos os seres sensíveis indefesos à libertação. Maitreya Buda é manifesto em centenas de Jimphen Budas (aqueles que manifestam Maitri)

O mundo inteiro e a nossa filosofia vai se modificar e melhorará, no instante em que forem vistos do ponto de vista da meditação. Uma vez que a visão modifica-se, os seres sensíveis não podem ser mais infelizes ou maus. Assim o mundo inteiro pode modificar os seus caminhos. Com a orientação própria, será dado a seres sensíveis indefesos a graça para ganhar a sabedoria do caminho à liberação. Esta é a forma de conhecimento Maitri "não-ser", que liberta e dá poderes milagrosos."

Mais informações 2

Documentário "The Boy with Divine Powers" ("Novo Buda") da Discovery Channel

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Breve história do machismo - Olavo de Carvalho

Olavo de Carvalho
Jornal da Tarde, 16 de agosto de 2001

As mulheres sempre foram exploradas pelos homens. Se há uma verdade que ninguém põe em dúvida, é essa. Dos solenes auditórios de Oxford ao programa do Faustão, do Collège de France à Banda de Ipanema, o mundo reafirma essa certeza, talvez a mais inquestionada que já passou pelo cérebro humano, se é que realmente passou por lá e não saiu direto dos úteros para as teses acadêmicas.

Não desejando me opor a tão augusta unanimidade, proponho-me aqui arrolar alguns fatos que podem reforçar, nos crentes de todos os sexos existentes e por inventar, seu sentimento de ódio ao macho heterossexual adulto, esse tipo execrável que nenhum sujeito a quem tenha acontecido a desventura de nascer no sexo masculino quer ser quando crescer.

Nosso relato começa na aurora dos tempos, em algum momento impreciso entre Neanderthal e Cro-Magnon. Nessas eras sombrias, começou a exploração da mulher. Eram tempos duros. Vivendo em tocas, as comunidades humanas eram constantemente assoladas pelos ataques das feras. Os machos, aproveitando-se de suas prerrogativas de classe dominante, logo trataram de assegurar para si os lugares mais confortáveis e seguros da ordem social: ficavam no interior das cavernas, os safados, fazendo comida para os bebês e penteando os cabelos, enquanto as pobres fêmeas, armadas tão-somente de porretes, saíam para enfrentar leões e ursos.


Quando a economia de coleta foi substituída pela agricultura e pela pecuária, novamente os homens deram uma de espertinhos, atribuindo às mulheres as tarefas mais pesadas, como a de carregar as pedras, domar os cavalos, abrir sulcos na terra com o arado, enquanto eles, os folgadinhos, ficavam em casa pintando potes e brincando de tecelagem. Coisa revoltante.

Quando os grandes impérios da antiguidade se dissolveram, cedendo lugar aos feudos perpetuamente em guerra uns com os outros, estes logo constituíram seus exércitos particulares, formados inteiramente de mulheres, enquanto os homens se abrigavam nos castelos e ali ficavam no bem-bom, curtindo os poemas que as guerreiras, nos intervalos dos combates, compunham em louvor de seus encantos varonis.

Quando alguém teve a extravagante idéia de cristianizar o mundo, tornando-se necessário para tanto enviar missionários a toda parte, onde arriscavam ser empalados pelos infiéis, esfaqueados pelos salteadores de estradas ou trucidados pelo auditório entediado com os seus sermões, foi novamente sobre as mulheres que recaiu o pesado encargo, enquanto os machos ficavam maquiavelicamente fazendo novenas ante os altares domésticos.

Idêntica exploração sofreram as infelizes por ocasião das cruzadas, onde, armadas de pesadíssimas armaduras, atravessaram os desertos para ser passadas a fio d'espada pelos mouros (ou antes, pelas mouras, já que o machismo dos sequazes de Maomé não era menor que o nosso). E as grandes navegações, então! Em demanda de ouro e diamantes para adornar os ociosos machos, bravas navegantes atravessavam os sete mares e davam combate a ferozes indígenas que, quando as comiam, – era porca miséria! – no sentido estritamente gastronômico da palavra.

Finalmente, quando o Estado moderno instituiu o recrutamento militar obrigatório, foi de mulheres que se formaram os exércitos estatais, com pena de guilhotina para as fujonas e recalcitrantes, tudo para que os homens pudessem ficar em casa lendo A Princesa de Clèves.

Há milênios, em suma, as mulheres morrem nos campos de batalha, carregam pedras, erguem edifícios, lutam com as feras, atravessam desertos, mares e florestas, sacrificando tudo por nós, os ociosos machos, aos quais não sobra nenhum desafio mais perigoso que o de sujar nossas mãozinhas nas fraldas dos nossos bebês.

Em troca do sacrifício de suas vidas, nossas heróicas defensoras não têm exigido de nós senão o direito de falar grosso em casa, de furar umas toalhas de mesa com pontas de cigarros e, eventualmente, de largar um par de meias no meio da sala para a gente catar.