segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

A Felicidade não é um destino. (Flávio Passos)

Qual é o seu número?

Quanto $ você precisa ganhar para poder se considerar alguém feliz?

Quanto você precisa comprar, obter, possuir e ser dono para se considerar "um sucesso"?
Quanta atenção, reconhecimento, aplauso, medalhas e olhares de admiração (ou desejo) você precisa receber para se considerar satisfeito?

Até onde é preciso chegar para se permitir o contentamento? Para sorrir para si mesmo e transformar-se em agradecimento?

Uma vez que estas são algumas das motivações que impulsionam os esforços de uma significativa parcela de humanos, é inteligente se fazer estas perguntas de uma forma objetiva. De uma forma honesta.

Isto gera clareza de para onde você quer ir.

Porém, em seguida, seria também útil se perguntar:

"Quem em mim deseja estes objetivos?

Será que eu sou este alguém?"

Desejos são como pensamentos imbuídos de emoção.

Pensamentos originais são relativamente raros. A maioria deles são emprestados. Da cultura, dos pais, dos amigos, da mídia.

Porém, a emoção é sempre pessoal. Se algo move sua energia (e-motion), há um sentimento dentro de você que ressoa com isto.

Então, caberia perguntar-se: onde em mim está a carência que se veste de tantos pensamentos e desejos para me convencer que preciso de algo para ser feliz?

O que há dentro de mim que sustenta a crença de que não posso ser feliz agora mesmo? Aqui, onde estou, simplesmente por estar vivo?

Fazer-se estas perguntas de tempos em tempos ajuda a recalibrar a própria percepção da consciência.

Afinal, a Felicidade não é um destino. Ela é um meio de transporte, disponível aos habilidosos que aprendem a manejar a própria mente e escolher a realidade sobre qualquer ilusão.

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