Conspiração mundial
Falar sobre a teoria da conspiração, dominação global, sistema financeiro mundial e governo oculto do mundo é sempre um tema muito polêmico. Esse tema desperta paixões, medos, incertezas, surpresa e até mesmo uma certa aparência de ficção científica. Muitas coisas do que vamos revelar aqui lembram os mais imaginativos filmes e contos hollywoodianos, que nada devem aos melhores romances de fantasia e realismo fantástico do passado. No entanto, pesquisas consistentes empreendidas nessa área nos mostram que muitos desses fatos são inquestionáveis e podem nos levar a uma certa concepção de um governo mundial oculto, que atua na estrutura de poder mundial, mas que é invisível aos olhos de quase toda a humanidade.
Esse governo oculto, se é que ele realmente existe, age de forma a assegurar os maiores interesses dos grandes poderosos do mundo e a manter toda a população mundial numa condição de carência financeira, pobreza de espírito, consumismo, alienação, intoxicação, robotização, vazio interior e obediência ao sistema vigente. Obviamente que nesse quadro não existem vítimas e algozes, posto que se existe mesmo um dominador, existe também um dominado que de certa forma está conformado com esse estado de coisas e permite toda a dominação ocorrer. Para entender melhor esse ponto, o leitor pode ver o texto “Dominadores e Dominados” no blog de Hugo Lapa.
De qualquer forma, vamos passar rapidamente por alguns dos pontos mais importantes do chamado “governo oculto”, entender como ele funciona, quais seus principais aspectos e o que cada pessoa pode fazer para aos poucos ir desconstruindo essa megaestrutura de dominação montada em nosso mundo.
O que entendemos por conspiração?
A palavra conspiração muitas vezes desperta aversão e desconfiança logo que é citada numa conversa, num texto ou na mídia. Muito esforço foi empreendido para que a palavra “conspiração” estivesse associada à pessoas lunáticas, confusas, ingênuas, que acreditam em coisas impossíveis e desejam encontrar culpados para nossa situação individual e coletiva de miséria e caos. Devemos dizer que, de fato, existem muitos exageros, informações falsas, alienação, alegações inverificáveis e fantasias em boa parte dessas teorias, provavelmente a maioria delas. No entanto, uma pequena parte dessas ideias sobre a conspiração global é clara, bem fundamentada e pode ser verificada por qualquer pessoa, em alguns casos, mesmo com uma pesquisa não tão aprofundada. Vamos apresentar esse texto apenas as teorias que estejam de uma forma ou de outra amparadas por uma base de pesquisa.
Estamos aqui usando a palavra conspiração com o significado de uma rede de influências onde um grupo pequeno de indivíduos articula ações e toma decisões que geram impactos em muitos aspectos de nossa vida: na economia, na saúde, na alimentação mundial, nas leis e política de diversos países, e em outras nuances de nossas vidas. Alguns grupos de pessoas muito poderosas e influentes se encontram e planejam um programa global de dominação, a fim de manter seus privilégios, seus interesses, aumentar seus lucros, sua influência e tornar o sistema intacto a mudanças profundas. Muitas vezes esses grupos não se comunicam entre si, mas já sabem mais ou menos o que fazer em diversas situações.
Bill Clinton certa vez disse a uma jornalista que existia um “governo dentro de um governo” e que esse governo ele não tinha acesso. John Kennedy chegou a denunciar as sociedades secretas que se infiltravam na política para se beneficiar de sua estrutura de poder, e prometeu fazer o possível para fazer quebrar essa influência. Pouco tempo depois foi assassinado. Quando o presidente Obama foi questionado, num talk show, sobre a existência de ufos e extraterrestres, ele não afirmou nem negou sua existência, mas disse apenas que não poderia falar sobre esse assunto. O jornalista disse que, caso ele fosse presidente, divulgaria todos os arquivos ocultados desse tema. Obama, em tom de brincadeira, riu e disse “É por isso que você não é presidente”. O jornalista disse que Bill Clinton investigou sobre esses segredos e não encontrou nada, Obama, rindo, disse que ele foi instruído a dizer exatamente isso. Mas quem instruiu ou coagiu o presidente a dizer algo? O presidente não seria a autoridade máxima do país? Por outro lado, quem decide quem pode ou quem não pode ser presidente além do povo? E por que existe essa política de acobertamento de certos fatos sobre supostos alienígenas e outros temas, como a cura de doenças, invenções que teriam sido suprimidas, e outros acontecimentos? Isso pode ter relação com uma estrutura de poder montada onde poucas famílias e grupos controlam muitas coisas em nossa sociedade. Nos dias de hoje existem 62 pessoas no mundo com fortuna equivalente a metade da população mundial. Só este fato já nos mostra o poder que essas pessoas têm e o quanto elas estão destacadas da sociedade em geral.
A pirâmide do poder
A estrutura de poder montada possui uma certa hierarquia e pode ser representada numa pirâmide. No ponto mais baixo, na base da pirâmide, está a sociedade em geral, todas as pessoas que vivem suas vidas normais, acordam, trabalham, consumem ou não, e vivem sob a influência da mídia, do sistema financeiro, das leis e normas da sociedade, das religiões etc.
Acima da base, estão os governos, os militares, as leis e toda a estrutura governamental. Para muitos pesquisadores, os governos são uma estrutura que serve a dois propósitos: o primeiro é controlar as massas através da força policial e militar, da burocracia, dos impostos e das leis. É preciso dizer que nem todos estes aspectos são negativos em si mesmos, pelo contrário: toda sociedade precisa se organizar com esses itens, caso contrário, haveria um caos social. O problema se inicia no momento em que estes aspectos citados são criados de forma a extorquir a quase totalidade das pessoas a fim de beneficiar apenas uma elite. O segundo propósito seria teatralizar o poder, dotando os governos com uma aparência de poder decisório, quando na realidade os governos apenas reproduzem interesses que estão acima deles. O público precisa ter a impressão de que está elegendo seus líderes e que eles representam as aspirações populares de uma democracia. No entanto, na prática isso quase nunca ocorre. Sabemos que os governos são controlados por forças externas, que lhes ditam as decisões de acordo com outros interesses que não os interesses do povo. Essa elite, controlando os governos, consegue se manter no poder, manipular as massas e formatar a estrutura do poder de modo que nenhum governo popular consiga inverter essa lógica e criar um governo que beneficie a maioria das pessoas, com programas sociais, com distribuição de renda, reforma agrária, reforma tributária etc. Muitas pessoas podem estranhar o fato de que os governos não se encontram no topo dessa cadeia de dominação global. Certamente eles têm muita influência em nossa vida, mas os governos são controlados por grupos que se encontram acima deles, como descreveremos a seguir.
Logo acima dos governos vêm a estrutura de poder que os controla, que nada mas são do que as grandes corporações, mega empresas nacionais ou internacionais. Essas corporações são do ramo de Petróleo, como a Chevron, a BP, a Shell, a Exxon, dentre outras. No ramo do agronegócio, as grandes corporações são a Monsanto (Estados Unidos), Syngenta (Suíça), Dupont (EUA), Basf (Alemanha), Bayer (Alemanha) e Dow (EUA). São as grandes produtoras de transgênicos e agrotóxicos, que poluem nosso organismo com químicos fortíssimos e detonam a saúde da população mundial. As principais corporações farmacêuticas, que produzem a química para a saúde, são a Essas corporações financiam as campanhas de muitos dos políticos que são eleitos e depois lhes pedem uma retribuição. Essa retribuição pode ocorrer com uma votação no congresso do país em que, por exemplo, se aumenta a isenção tributária sobre certas atividades econômicas, no ramo em que certas empresas atuam.
Assim, as corporações que financiam campanhas e elegem seus representantes nas instâncias de poder estão sempre presentes nas decisões sobre a criação de novas legislações, e com isso elas aumentam ainda mais seus lucros e sua área de influência. Há empresas que financiam as campanhas de dois ou três dos candidatos mais bem colocados nas pesquisas, pois dessa forma, não importa quem vença as eleições, a empresa sempre estará no poder cobrando seus investimentos de campanha e recebendo seus dividendos posteriores. Nos Estados Unidos alguns judeus muitos ricos financiam campanhas dos presidenciáveis e assim, os presidentes que se elegem vão favorece-los em qualquer aspecto de seus interesses em manter um estado sionista. É preciso que se diga que é apenas uma minoria de judeus sionistas que fazem isso. O povo judeu de uma forma geral não participa dessas medidas. No plano internacional, existem certas corporações que estão presentes em diversos países, como as empresas petrolíferas, as indústrias alimentícias, as indústrias farmacêuticas, as empresas agrícolas que vendem agrotóxicos, as corporações midiáticas, dentre outros. Mas as megacorporações ainda não estão no topo dessa pirâmide. Há ainda um poder maior, que explicaremos a seguir.
Acima das mega corporações, existe todo o sistema financeiro mundial que é controlado pelos grandes bancos do mundo. Os maiores bancos privados são o Wells Fargo, o City Bank, o Bank of América, o HSBC, o Chase, dentre outros. Aqui entra também o chamado Federal Reserve, que é um banco privado considerado de atuação pública nos Estados Unidos. Falaremos sobre o Federal Reserve mais a frente, pois este banco merece um capítulo à parte em nossa explanação. Os bancos têm maior influência que as mega corporações, pois é o sistema bancário que controla o capital destinado a essas corporações, através de empréstimos e financiamentos à empresas privadas.
O Vaticano também possui seu próprio banco, que já foi acusado de lavar o dinheiro da máfia italiana, assim como realizar outras atividades suspeitas. Isso não é por acaso, pois o Vaticano sabe que para manter sua supremacia e poder, é imprescindível ter seu próprio banco e movimentar quantias expressivas de dinheiro. Inclusive, em 1978 o Papa João Paulo I foi assassinado alguns dias após a revelação bombástica de que o banco do Vaticano estaria lavando dinheiro da máfia. O principal suspeito de lavagem de dinheiro e do assassinato do papa foi o próprio presidente do banco do vaticano, o padre Paul Marcinkus. Logo depois o padre fugiu para os Estados e ficou por lá. Apesar de tudo isso, nada aconteceu com ele. O filme O Poderoso Chefão III mostrou um pouco sobre esse episódio. Marcikus chegou a dizer, inclusive, que nem só de ave marias vive o vaticano. Mas se não vive de orações e fé, vive de que? De grandes movimentações financeiras para se obter poder econômico? É surpreendente como o Vaticano, assim como outras instituições cristãs, se afastaram completamente da mensagem original de Jesus quando este advertiu sobre o acúmulo de bens terrenos e que o melhor seria a acumulação de bens celestes. Por outro lado, muitas vezes bancos e corporações atuam conjuntamente visando seus próprios interesses, mas os bancos são ainda mais poderosos, pois as corporações precisam do dinheiro para a realização de seus projetos e empreendimentos, e para isso, dependem do sistema bancário. Dessa forma, os bancos estão acima das corporações e também dos governos. Esse fato ficou bastante claro quando o governo americano se curvou as exigências dos bancos e aprovou um aporte financeiro bilionário aos bancos, tal como fizeram governos de outros países. Em vez de destinar o dinheiro ao povo, as pessoas que estavam sofrendo com a maior crise da história, os governos decidiram salvar os bancos e justificaram essa medida alegando que “os bancos são importantes demais para quebrarem”.
Mas os bancos ainda não estariam no topo de toda essa estrutura de poder. Acima dos bancos alguns afirmam a existência de determinadas organizações ocultas, que estariam no cerne da dominação global. Isso pode parecer artigo de ficção científica, mas infelizmente não é. E quem faz essa afirmação não são pessoas bitoladas, lunáticas ou alienadas da realidade, mas o próprio presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy. Kennedy estava bem por dentro dos meandros do poder nos Estados Unidos e pôde detectar a forma como essas sociedades secretas atuam na estrutura de poder americano e mundial. Num discurso antológico, Kennedy fala abertamente a esse respeito: “Existe uma conspiração monolítica e impiedosa ao redor do mundo, à qual nós nos opomos, que conta com meios secretos de convertermos à sua causa, para assim, aumentar sua esfera de influência, como a infiltração ao invés da invasão, a subversão ao invés das eleições, a intimidação ao invés da livre escolha, guerrilhas noturnas ao invés de exércitos de dia. É um sistema que conseguiu recrutar uma vasta fonte de recursos humanos e materiais, dentro de uma máquina de alta eficiência, que combina operações militares, diplomáticas, de serviços de inteligência, econômicas, científicas e políticas. Seus planos e a execução dos mesmos não vêm a público, não são publicados; os seus erros se enterram e não aparecem em primeira página; seus dissidentes são silenciados e não abalados; nenhum gasto é questionado; nenhum rumo é inspecionado; nenhum segredo é revelado”.
Essa frase ‘nenhum segredo é revelado’ define bem a atuação dessas sociedades secretas e como elas atuam no mundo. Elas se utilizam do segredo e do encobrimento. No início desse discurso, Kennedy cita abertamente essas sociedades secretas, sem cita-las nominalmente, quando diz: “A palavra secreto é repugnante em uma sociedade livre e somos um povo intrínseca e historicamente avesso às sociedades secretas. Decidimos, há muito tempo atrás que os perigos de ocultar excessivos e injustificáveis atos pertinentes foram muito mais perigosos do que o perigo que citaram para justificá-los. Ainda hoje não há muita oposição à ameaça que são as sociedades secretas e das restrições arbitrárias dessas. Ainda hoje há reduzidos valores garantindo a sobrevivência da nossa nação. Se as nossas tradições não sobrevivem com tudo isso, existe um perigo muito grave de uma necessidade anunciada de se aumentar a segurança, que será aproveitada por aqueles que estão ansiosos por expandir seu significado, chegando até os limites da censura e encobrimento, e eu farei tudo que tiver ao meu alcance para impedi-los”. Nessa parte do discurso, Kennedy não só fala das sociedades secretas, mencionando as palavras “segredo”, “censura” e “encobrimento” como diz que pretende lutar contra elas e esse estado de coisas, contra essa estrutura de poder que se estabeleceu e que domina a sociedade. Dessa forma, os membros dessas sociedades secretas se infiltram no poder, e assim, conseguem altos cargos em governos e instituições governamentais, assim como conseguem participar de decisões que mudam os rumos de uma nação.
Não há apenas uma sociedade secreta apenas que controla os bancos, megacorporações e governos, mas há algumas delas, como certas sociedades secretas maçônicas, cristãs, sionísticas e ocultistas. O exemplo mais conhecido é a maçonaria. No entanto, é preciso diferenciar a maçonaria em si do uso que alguns maçons mal intencionados fazem dela. Com toda a estrutura de poder que a maçonaria conquistou ao longo dos séculos, os homens que adentram em seus postos de comando passam a deter um grande poder, e como todos sabem, o poder corrompe, ou tão somente mostra como as pessoas são lá no fundo. Outro exemplo é a Ordem dos Illuminatis, que também teria muita influência sobre corporações, governos e bancos. A Skull and Bones seria outro exemplo de ordem secreta com influência sobre políticos, banqueiros e grande empresários. A Opus Dei é uma organização cristã que atua no interior do vaticano. O jornalista canadense Robert Hutchinson afirma que a Opus Dei acumulou uma fortuna de 400 bilhões de dólares, e obviamente esse montante é crucial para sua imensa influência no Vaticano.
O Federal Reserve
O Federal Reserve merece um capítulo à parte, pela sua importância na dominação americana e mundial, assim como pelo seu simbolismo da origem do dinheiro dos bancos. O Federal Reserve é o sistema de reserva federal dos Estados Unidos, e é um banco privado, porém é considerado por alguns como função pública. Por ser um banco privado com atuação pública, vemos uma nítida sobreposição do privado em relação ao público. No caso do Federal Reserve, toda a economia americana depende dele, mas curiosamente, ele não é um banco de todos, da sociedade americana, mas de apenas algumas poucas pessoas. O título de “federal”, nesse caso, é apenas fachada, pois de federal ele não tem nada. Algumas autoridades afirmam que o Federal Reserve seria um banco público e privado, mas isso não é bem verdade. Para demonstrar que o Federal Reserve é um banco privado e que ele faz parte do plano da estrutura oculta de poder mundial, basta a informação de que ninguém pode ter acesso ao que se encontra dentro dele, nem a população, nem um congressista, nem a Suprema Corte, nem a CIA, nem o FBI, nem qualquer agência, órgão ou instituição americana. O Fed, como é chamado, não precisa ter suas decisões ratificadas por ninguém, nem pelo presidente e nem pelo congresso. Em tese, o FED estaria sujeito a supervisão parlamentar, mas na prática isso raramente ocorre. Mas como pode um banco ser considerado público e não haver sobre ele qualquer forma de controle institucional do próprio poder público? É verdade que o presidente escolhe alguns dos seus representantes, e outra parte deles é formada por banqueiros privados. Como quase sempre ocorre, quando o público e o privado se misturam dessa forma, sempre há o domínio do privado sobre o público, que passa a servi-lo em seus interesses.
O Fed, por ser o banco central dos Estados Unidos, é a principal fonte de recursos do país e realiza empréstimos de dinheiro aos bancos privados. Os bancos privados, por sua vez, emprestam dinheiro a empresas e pessoas comuns. Mas quando um banco pede um empréstimo ao Fed e este não possui os recursos necessários (por ter realizado muitos empréstimos), o que ele faz? Por conta do monopólio da impressão da moeda americana, o Fed requisita a impressão de certa quantidade de dólares, por exemplo 50 milhões de dólares. Esse valor é injetado em um ou outro banco e permite que o sistema bancário continue emprestando mais e mais dinheiro. Da mesma forma que os bancos privados ganham dinheiro dos acionistas através de juros sobre dívidas, o Fed ganha dinheiro com os juros cobrados dos bancos. No final das contas, quando o Fed imprime mais dinheiro para poder emprestar aos bancos, esse dinheiro é virtual, não existe de fato, pois não está associado a qualquer meio de produção e bens. O resultado desse processo, como sabem os economistas, é a inflação. Ou seja, quanto mais dinheiro é impresso, mais inflação ocorre, pelo simples fato de que quanto mais notas existirem em circulação, menos essas notas passam a valer. Portanto, quando o Fed realiza, de forma arbitrária e independente, a impressão de mais dólares à título de empréstimo ao sistema financeiro, menos dinheiro sobra na economia, e toda a sociedade americana perde seu montante de capital acumulado, assim como seu força de trabalho.
O próprio governo brasileiro não realiza mais operações de impressão de sua moeda, pois sabe que essas notas, quando injetadas na economia, podem dar a impressão de mais dinheiro existente e de economia aquecida, mas em pouco tempo os preços dos produtos começam a aumentar, posto que a demanda aumenta e com isso os produtos se encarecem, gerando inflação que corrói o bolso de todos. Esse processo descrito de impressão de moedas, realizado pelo Fed, é considerado por alguns como um roubo claro e cruel à economia americana. Essa queda do valor do dólar que afeta a todos os cidadãos americanos existe apenas para aumentar cada vez mais o lucro dos bancos privados.
Assim, a economia americana vai sendo sugada na medida em que os bancos, recebendo os empréstimos do Fed em impressão de dólares, vão cobrando suas dívidas e recolhendo juros e mais juros dos cidadãos. Em economia bancária há outro princípio muito importante que diz: quanto maior a dívida, maior o lucro dos bancos. Ou seja, para o sistema bancário, quanto mais as pessoas estiverem endividadas melhor, pois isso representa sempre uma margem maior de lucro. O mais incrível dessa história é saber que o governo americano participa direta ou indiretamente desse roubo descarado à economia, e nada é feito para que isso termine. Se os bancos formam o ápice da dominação global através do dinheiro, o Federal reserve representa essa dominação global unificada, institucionalizada, consentida, protegida e incrivelmente impune. Andrew Jackson, o sétimo presidente da História americana, quando perguntado sobre sua maior realização em seu leito de morte, disse as seguintes palavras “Eu matei o banco”. Jackson sabia que “matar o banco” era a melhor coisa a ser feita para ajudar o povo americano.
(CONTINUA…)
(Hugo Lapa)
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