sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Que tal parar de confundir esoterismo com esquisoterismo pseudocientífico? - Thomas de Toledo

Que tal parar de confundir esoterismo com esquisoterismo pseudocientífico? Os pais da ciência moderna Johannes Kepler, Francis Bacon, René Descartes e Isaac Newton, para ficar em alguns exemplos, eram profundos estudiosos de ocultismo, hermetismo, cabala, alquimia, astrologia e magia. Mas eles estudavam com uma combinação de respeito ao legado dos antigos e visão crítica que o conhecimento científico exige. Ou seja, mais verificação dos fatos e menos crenças. Assim, se eles vivessem no século XXI, duvido que compartilhariam notícias do tipo "Annunakis governam a Terra", "Reptilianos querem implantar a Nova Ordem Mundial", "Fetos de extraterrestres foram encontrados na tumba de Tutankhamon", "Mecânica quântica pode ser usada para obter informação de um livro sem ler" ou "Descobri que sou reencarnação de Akhenaton e canalizo o espírito de Allan Kardec". Aqueles que compartilham esses tipos de notícias e promovem os charlatões que as fabricam agem de forma idêntica a um fundamentalista religioso. Desse modo, ajudam a desacreditar os antigos conhecimentos e a descaracterizar a própria ciência que exije por método a comprovação antes de se transformar uma teoria em verdade. Atalhos e supostas curas milagrosas existem apenas para enriquecer falsos mestres, os famosos pseudo-alquimistas que vendiam o ouro de tolo. Portanto, se quer conhecer os mistérios, vá pelo caminho mais difícil: leia os clássicos, pratique os exercícios e abra pouco a pouco os véus da sabedoria.

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial