A alquimia revolucionária do amor
"Nos manuais para derrubar governos que não atendem aos interesses dos Estados Unidos, eles ensinam que para criar uma insatisfação generalizada é preciso difundir o ódio através da mídia. Quanto mais ódio for espalhado, mais esse sentimento corrosivo criará uma situação de caos e desordem. No meio dessa instabilidade, os Estados Unidos escolhem um futuro líder que, no poder, justificará seu mandato com mais ódio. No século XIX, os Estados Unidos ensinaram que se devia odiar os índios e mexicanos; no século XX mostraram que se deve odiar negros e comunistas; no século XXI pedem que odeiem muçulmanos e imigrantes. Assim foi formado o império do ódio que diz que na Ucrânia deve-se odiar os russos; em Israel, que odeiem os palestinos; na Coreia do Sul, que se odeie o Norte; na Síria, pede que se odeie Assad; na Venezuela, que odeiem Chavez e Maduro; e no Brasil, mandam odiar o PT. Ou seja, a tática do imperialismo dos Estados Unidos é sempre a mesma: dividir para conquistar, usando o ódio como sentimento de oposição e separação social. O ódio tem efeitos tóxicos no organismo, pois ele libera hormônios extremamente danosos que podem gerar doenças e mesmo propagar câncer. Se ele tem esse efeito no corpo de um indivíduo, imaginem o que ele é capaz de fazer no tecido social de um país? Alguém acha que um governo golpista que ascendeu ao poder pelo ódio fará algo de bom pelo país? Como então reagir ao ódio? Simples: o sentimento oposto ao ódio é o amor. Mas ele não pode ser um amor cego por que ele se torna tão manipulativo quanto o ódio. O amor precisa vir acompanhado de pensamento crítico e consciência. A soma do amor com a consciência eleva a inteligência emocional e cria um senso crítico que transforma a revolta em uma força construtora. Para quem ainda não entendeu à qual ciência estou referindo-me, seu nome é Alquimia e por ela ser tão verdadeira e poderosa, foi proibida por milênios pela igreja que usava o ódio para expandir seus domínios. Ser revolucionário é, portanto, ser um alquimista. Converter o chumbo pesado e denso do capitalismo no leve e sutil ouro puro do socialismo, quando mulheres e homens poderão usufruir coletivamente das riquezas que são de todos. Assim derrota-se o império do ódio e instala-se a sociedade do amor e da consciência".
Marcadores: Thomas de Toledo
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