sexta-feira, 16 de junho de 2017

As "mudanças de regime" do NED, CIA e NSA...

Quando se observa os golpes de Estado mundo afora, nota-se uma engenharia padrão que começa com protestos difusos e termina com a "mudança de regime". Por detrás deles, estão sempre os Estados Unidos, seus serviços de inteligência (CIA e NSA) e a mala preta bilionária do NED, que financia a oposição. Foi assim nas "revoluções coloridas" de leste europeu, na "primavera árabe", em Honduras, Paraguai e Brasil. Na Síria e na Venezuela, apesar dos fracassos golpistas, a luta se radicalizou. Mas agora, os Estados Unidos lançam uma operação ousada contra a Rússia. As associações com o Brasil são inevitáveis, vide até o símbolo do movimento que é um pato amarelo. Como em qualquer lugar, os Estados Unidos fabricam seu títere. Na Rússia, apostam numa liderança no estilo Macri-Macron-Dória, um blogueiro que como a cubana imperialista Yoanne Sanchez, recebe muito dinheiro para promover a desmoralização do próprio país. Para realizar esse tipo de golpe, é preciso ter o controle da mídia e das redes sociais para fabricar a narrativa oficiosa. Derrubar o governo é apenas o primeiro passo. Precisa-se controlar os recursos locais através das privatizações e ocupar militarmente o território com a construção de bases militares. Segue no alvo todos os países que outrora os Estados Unidos chamavam de "eixo do mal" e os países de economia emergente. No entanto, se acha que tudo não passa de conspiração, conheça os documentos dos Estados Unidos que clamam pelo "Full Aspect Dominance", ou dominação de espectro total. Só assim ficará claro que já vivemos uma guerra mundial de 4a geração, na qual se instaura uma ditadura militar planetária sob o comando estadunidense, mas para atender aos interesses do grande capital financeiro internacional. Aqueles 8 homens que sozinhos têm metade da riqueza mundial e ainda querem mais.

Thomas de Toledo

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