sábado, 20 de agosto de 2016

Os elementos minerais e as vitaminas são interligados numa rede

Trecho do livro "Déficit de Atenção Tem Solução" de Carin Primavesi:

"Uma planta, para ser produtiva e sadia, necessita de 42 a 45 elementos químicos, segundo o Serviço de Pesquisa Agrícola americano. Nos homens e animais acredita-se que cerca de 90 substâncias químicas e vitaminas são necessárias para a saúde e o bem-estar.
Os elementos minerais e as vitaminas são interligados numa rede em que cada elemento químico depende de uma série de outros elementos para ser absorvido, dependendo ainda de proporções fixas entre eles. Essas relações valem tanto para a planta como para o ser humano. Por exemplo, a relação ferro-cobre-cobalto é 500-10-1, tanto na planta como no animal, e também no homem. Isso significa que, se faltar esse 1 átomo de cobalto, nem o cobre nem o ferro são absorvidos. A proporção potássio/boro é de 100-1, isto é, se faltar essa uma porção de boro, os 100 de potássio não são utilizados, mesmo estando disponíveis no organismo. Cada deficiência mineral ou vitamínia desequilibra a teia de nutrientes e causa problemas de saúde física e mental.
Se uma laranja ou uma maçã tiver polpa seca, está deficiente de fósforo e boro. Se uma fruta por fora está bem bonita, mas por dentro está podre, está com deficiência de cálcio. Se uma banana ou uma maçã estiver empedrada, falta boro. Se a casca de uma banana rachar, é porque tem deficiência de cobre. Se uma batata ou maçã ou banana oxidar, isto é, escurecer quando for cortada, é deficiente em boro. Se a casca de uma laranja ou outra fruta for muito grossa, é deficiente em fósforo. Muito fina é deficiência de potássio. Além disso, cada elemento químico está ligado a uma rede de outros minerais que acabam não podendo ser aproveitados.
As doenças e os parasitas vegetais são ligados, de alguma forma, à deficiência ou ao excesso de algum mineral na nutrição vegetal, isto é, a deficiência de um mineral equivale ao excesso de seu par. Cada substância vegetal incompleta atrai um determinado inseto ou fungo que consegue comer essa substância incompleta. Essa praga ou doença pode ser afastada se o mineral que falta for reposto, o que torna a planta saudável. Mas em lugar de corrigir-se a deficiência aplicam-se defensivos. Não se eliminam as causas, mas os sintomas. Matando-se os fungos, as bactérias ou os insetos, a cultura deficiente pode produzir. Porém, essas plantas continuam com baixo valor biológico, acrescido de resíduos tóxicos. Esse alimento que a população recebe não contribui para a saúde humana. Ao se consumir basicamente esse tipo de alimento pobre em nutrientes é aconselhável conversar com seu médico para suprir as carências nutricionais que essas plantas provocam com um suplemento vitamínico mineral. [...]
A deficiência de boro pode se manifestar como um nervosismo relacionado a ruídos, isto é, a pessoa fica muito sensível aos barulhos. Essa sensibilidade é para qualquer tipo de ruído, como tosse, estalos, gritos e barulho de jornal amassado. Certas disritmias cerebrais estão correlacionadas à carência de boro.
As gestantes que recebem menos cobre do que necessitam podem dar luz à crianças paralíticas. A necessidade de cobre em relação ao zinco na criança é três ezes maior do que no adulto.
Numa experiência na China, feita com 1,4 mil crianças com grave déficit de aprendizagem, após receberem suplementação continuada de zinco, responsável especialmente pela eliminação do CO2 dos hemacócitos e pela oxigenação do sangue, melhoraram a atenção, memória e raciocínio lógico, de acordo com os pesquisadores americanos Pfeifer, Lukashi, May, Penland e Matthys.
Numa região ao sul da Mata de Sâo João (BA), as plantações de legumes, verduras e frutas foram adubadas com muito fósforo, o que causou desequilíbrio e alta deficiência de zinco. Das crianças que foram alimentadas com esses produtos deficientes, 72% apresentaram sintomas de debilidade mental, que foram eliminados após receberem suplementação de zinco na dieta. [...]
Pessoas intoxicadas por chumbo podem sofrer com o problema do déficit de atenção. [...]
O excesso de alumínio - oriundo das panelas de alumínio, caixas do tipo longa vida, latinhas de refrigerante e outros - deteriora muito a capacidade de memorizar e aprender, porque interfere na produção de dopamina no cérebro. As pessoas com excesso de alumínio apresentam problemas para resumir as informações recebidas, de controlar seus impulsos, são impacientes, enjoam logo das coisas, não controlam o humor e têm déficit de atenção. O alumínio em excesso também é um forte desmineralizante. [...]"

*Importante salientar que também tem alumínio em antitranspirantes em geral.

Marcadores:

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial