terça-feira, 21 de março de 2017

O golpe deu mais um passo rumo à ditadura

Hoje, com a intimidação ao blogueiro Eduardo Guimarães, o golpe deu mais um passo rumo à ditadura e à proibição da liberdade de expressão. A economia nacional e suas grandes empresas estão sendo varridas do mercado e os três patéticos Temer, Alckmin e Dória prometem entregar tudo aos estrangeiros a preço de banana. Retrocede-se em direitos trabalhistas e previdenciários, rumo a um neoescravismo. Retira-se orçamento da saúde, da educação e da previdência para engordar banqueiros e tornar o povo doente, ignorante e pobre. Setores do judiciário e de órgãos de Estado agem acima da lei e a mídia que apoiou o golpe pauta o que pode e o que não pode falar. Temer é blindado enquanto submete-se à agenda econômica do golpe e os deputados e senadores que integram qualquer lista de delação, real ou imaginária, terão uma minúscula sobrevida enquanto agirem de acordo com o comando golpista. Agora a arapongagem, grampo, espionagem e coleta de dados está onipresente e até a tortura psicológica está liberada na indústria da delação. Mas assim que terminarem o trabalho sujo, cada dedo duro será descartado como papel higiênico, num espetáculo que consagraria a "neutralidade" dos golpistas perante o único mal dá nação: a corrupção, que é combatida às custas da volta da escravidão e da colônia. Revoltas e panelas? Por enquanto, a Globo não mandou ninguém se fantasiar de pato amarelo. Mas quando perceberem sua cumplicidade no golpe, os patinhos terão uma crença a que se apegarem: tudo foi culpa de Lula e Dilma e a ditadura salvou o Brasil do comunismo. Vai faltar comida no prato, mas sobrará televisão. Contudo, lembrem-se de que 1964 foi sucedido por 1984 e depois que apertou no bolso e no estômago, todo reacionário virou progressista e até ditador virou democrata. Só espero que depois dos erros dos trabalhistas em 1964 e dos petistas em 2016, a esquerda do futuro não os repita quando parecer que tudo voltou ao normal. Mas essa esquerda do futuro começa a ser forjada no presente. No calor da luta.

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