"Rituais amorosos" de 5 culturas diferentes
5. No Camboja, pais constroem cabanas especificamente para suas filhas fazerem sexo casual
Quando uma jovem atinge a maioridade na tribo Kreung, do Camboja, é tradição que seus pais construam uma pequena cabana para ela longe da casa principal – mais ou menos como fazer um puxadinho no terreno da casa dos seus pais. Exceto que as chamadas “cabanas de amor” deste povo servem a um propósito um pouco diferente: para que as meninas adolescentes possam ter todo o sexo que elas quiserem, sem que seus pais tenham que ouvi-las (e vice-versa, convenhamos).
Na cultura Kreung, as meninas são incentivadas a dormir com o maior número de meninos possível a fim de encontrar um marido. É basicamente ficar com quantos caras elas quiserem, só que sem o estigma associado ao sexo antes do casamento e totalmente confinado dentro das palafitas do sexo. Se uma garota está interessada em um rapaz, ela o convida a dar uma passada no seu clube privado para uma noite íntima que pode ou não resultar em sexo, dependendo do quão bem as coisas estiverem indo. Independentemente do resultado, o menino tem que estar fora dali antes do amanhecer, porque jovens de sexos opostos não estão autorizados a ser vistos juntos em público, a menos que sejam oficialmente um casal.
As meninas estão no controle completo do processo, com meninos decepcionados deixando obedientemente as cabanas do amor se as meninas decidem que não estão no clima. Há pouca evidência de violência doméstica e relatos de estupro são inexistentes. Se uma menina acaba ficando grávida de um menino e decide não se casar, o rapaz com quem ela se casar irá criar a criança como sua, sem reclamar.
E ainda que uma quantidade razoável de sexo esteja certamente acontecendo nas cabanas do amor, este não é, de forma alguma, o seu único propósito. Elas existem para fornecer às meninas uma maneira segura e controlada de encontrar um legítimo parceiro para a vida, contando com a confiança de seus pais para que tomem as decisões que irão ajudá-las a encontrar um relacionamento amoroso. E parece que funciona, já que o divórcio é quase inexistente nesta cultura.
4. Na Mauritânia, mulheres prontas para o casamento precisam engordar
Nós tendemos a esquecer que os padrões de beleza não são universais. Por exemplo, na cultura ocidental, os filmes e a televisão tendem a apresentar mulheres belas como pessoas que são tão magras que podem desaparecer pela grade de um bueiro caso não prestem atenção por onde andam. No entanto, se você é uma menina cresceu na Mauritânia, na África Ocidental, é preciso ser boa de garfo para atrair um marido.
Nas áreas rurais da Mauritânia, a crença geralmente aceita é que quanto mais gorda uma mulher é, melhor esposa ela será. Ser gordo é visto como um símbolo de status e riqueza, e acredita-se que, se um marido tem uma esposa robusta, é porque cuida bem dela. Em suma, em uma realidade tão opressiva quanto a da cultura da magreza, ali o tamanho das mulheres também é moeda de troca.
Para chegar a este objetivo, da mesma forma que por aqui há quem passe temporadas em SPAs para emagrecer, em algumas áreas da Mauritânia ainda existem “fazendas de engorda”, nas quais as mulheres mais velhas da comunidade basicamente aprisionam as jovens e as forçam a consumir litros de leite e cuscuz até que se enquadrem naquele padrão. Em alguns casos extremos, as meninas são punidas com uma surra caso não consigam terminar as refeições.
O governo recentemente começou a tentar erradicar a prática enviando profissionais da saúde à região para alertar sobre os perigos da obesidade, e até mesmo espalhou novas canções populares sobre mulheres belas e magras, para substituir as tradicionais canções populares sobre princesas que quebram balanças. E, aparentemente, o objetivo não é destruir a ideia de que mulheres mais pesadas sejam desejáveis; em vez disso, a mensagem é que sequestrar e forçar alguém a comer até que seu manequim aumente consideravelmente é algo perigosamente irresponsável e deveria ser ilegal.
Naturalmente, o método mais eficaz para mudar a mentalidade cultural e combater a prática das “fazendas de engorda” tem sido o afluxo de novelas ocidentais, que são cheias de atrizes magérrimas envoltas em roupas glamourosas – o que não parece ser lá uma grande ideia, já que o nosso lado do espectro também não é dos melhores.
3. Em Bornéu, recém-casados não podem usar o banheiro por três dias
Em muitas culturas, o caminho que leva até o casamento é o momento mais estressante para um casal de noivos. Após a tediosa cerimônia e todo o bolo ter sido comido pelos primos de 3 anos de idade que eles nunca conheceram, é hora de relaxar, tirar os sapatos alugados, guardar o vestido em uma caixa e se envolver em algumas colisões pélvicas para criar uma criança. No entanto, para o povo Tidong, de Bornéu, o casamento é a parte fácil. Depois que você está preso para o resto da vida, é melhor você ter uma bexiga do tamanho de barril de vinho, porque nem você nem seu cônjuge têm permissão para visitar um banheiro pelos próximos três dias.
Por alguma razão, os Tidong chegaram à conclusão de que desocupar suas entranhas durante os três primeiros dias de vida conjunta pode levar a um casamento falido, infertilidade ou até mesmo a morte prematura de seus filhos. O hábito também seria uma oportunidade para o novo casal se conectar – porque parece que nada cria fortes laços melhor do que uma estadia prolongada na mesma sala com alguém que precisa fazer um número dois tão desesperadamente quanto você.
Para certificar-se de que o casal feliz não irá trair a sua responsabilidade, os membros da família e outras pessoas da comunidade têm a tarefa de mantê-los presos em sua casa e os servir apenas com uma quantidade mínima de comida e bebida. Sabe, para que o sofrimento de realmente precisar ir ao banheiro possa ser ofuscado pela dor da fome.
Depois do fim desta tortura pela bexiga, o casal finalmente é liberado para tomar um banho e fazer a passagem pelo banheiro mais gratificante de toda a sua vida. Talvez depois de alguns meses você consiga esquecer esta situação totalmente embaraçosa por tempo suficiente para suportar estar na mesma sala que seu cônjuge de novo.
2. No Butão, homens invadem as casas das mulheres para esgueirar-se em suas camas
Jovens no Butão se envolvem em um ritual conhecido como “caçada noturna”, que é um eufemismo encantador para “rondar bairros aleatórios até encontrar uma casa que contém uma mulher solteira, invadir a dita casa, entrar em seu quarto e tentar convencê-la a ir para a cama com eles”. Essa atividade também é conhecida em muitas sociedades como “algo que pode ter fazer ir para a prisão, levar um tiro ou ambos”.
A caçada noturna começou como uma tradição rural na parte oriental do país, mas revelou-se popular e rapidamente se espalhou por toda a nação – como o que frequentemente acontece com várias péssimas ideias. Muitas vezes, tais atos são realizados em um esforço colaborativo – grupos de homens se reúnem tarde da noite e vagam pelas ruas até encontrar a casa de uma amante em potencial.
É claro que, embora a prática seja um método aceitável de paquera entre os adolescentes, há outros que acham a atitude menos romântica: os pais das meninas. Por isso, esses Romeus envolvidos em invasão de domicílio muitas vezes precisam enfrentar portões trancados, janelas gradeadas e cães de guarda, os quais provavelmente não conseguem detê-los.
Acredite ou não, nós ainda não chegamos à parte mais louca: se durante uma caçada noturna particularmente inspirada, um homem é pego tentando entrar numa casa, ele tem que se casar com a garota que ele pretendia visitar. No caso, o equivalente amoroso de flagrar alguém roubando um pedaço de torta e punir a pessoa forçando-a a comer a coisa toda.
A gravidez, como em tantos outros lugares, é tratada como uma punição. Um butanês, entrevistado sobre a caçada noturna, conta: “Sim, houve casos de alguns que engravidaram as mulheres, caso em que eles tinham que pagar uma multa para a família, como arar um campo ou concordar em se casar”.
É isso mesmo – a pena por invadir a casa de alguém e engravidar sua filha pode variar de um casamento forçado a dar um jeito no quintal.
1. Na Índia, pessoas se casam com árvores para prevenir infortúnio cósmico
Aishwarya Rai
Se você mora na Índia e encontra aquela pessoa perfeita que faz o seu coração flutuar, é melhor torcer para que Marte não tenha alguma coisa contra esse relacionamento. A astrologia é importante para os hindus da Índia e se você ou seu parceiro nascem sob a influência de Marte, há uma boa chance de que seu casamento vá acabar em desarmonia, fracasso e morte. Nenhum desses resultados são mutuamente exclusivos.
Há uma estratégia para aqueles que são considerados influenciados por Marte (ou manglik) se livrarem de tanta má sorte. Antes de juntar as escovas de dente com seu parceiro, você deve se casar com uma árvore.
E não ache que é modo de dizer – estamos falando de uma árvore real, mais precisamente uma bananeira e, bem, não estamos aqui para questionar os detalhes específicos dessa receita para se livrar da fúria do Planeta Vermelho. Alternativamente, você pode se casar com uma estátua do deus Vishnu, contanto que ela seja feita de prata ou ouro, mas bananeiras são presumivelmente mais fáceis de conseguir. Ainda não nos abandone, temos uma explicação surpreendentemente razoável para isso.
O raciocínio por trás destas núpcias vegetais é que se um manglik se casar primeiro com um determinado objeto inanimado (como uma estátua de ouro ou uma bananeira), a ira de Marte cairá sobre esse objeto, ao invés do infeliz cônjuge desavisado. Essa ira interplanetária é aparentemente limitada ao primeiro casamento e as núpcias subsequentes devem estar livres da maldição.
Isso pode soar apenas como superstição, mas é uma tradição tão comum que a atriz de Bollywood e ex-Miss Mundo Aishwarya Rai, que atuou em “A Pantera Cor-de-rosa 2″ e no aclamado “Noiva e Preconceito”, casou-se com uma árvore antes de seu casamento humano, depois de ter descoberto que era uma manglik. Desde então, tem sido atacada por tomar parte em um costume que está irrevogavelmente ligado à prática indiana ilegal de discriminação de castas e a única vantagem é que ela pode assumir que Marte não vai matar seu marido.
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