sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Atlântida e suas catástrofes

Não sei se é verdade, mas é uma bela história!

A primeira catástrofe que sofreu a Atlântida, há 4 milhões de anos, despedaçou-a em sete grandes ilhas de tamanhos diversos, equiparáveis a sete continentes, trazendo para a superfície das águas a Escandinávia, grande parte da Europa meridional, o Egito, quase toda a África e parte da América do Norte, enquanto a Ásia setentrional afundava-se nas águas, separando, desse modo, a Atlântida da Terra Sagrada. Essa primeira catástrofe se deu nos meados do período Mioceno, ou seja, na Era Terciária, e uma das ilhas, verdadeiro continente por ser das maiores, compreendia o Norte da África até o Tirreno, o Iucatã e o Brasil, constituindo dilatado império, dividido em sete reinos, cada qual habitado por uma das sub-raças que a tradição designa pelos nomes já por nós mencionados, ou seja: Romoahl, Tlavatli, Toltecas, Turânios, Semitas, Acádios e Mongóis, as quais floresceram concomitantemente nos respectivos países, conforme se depreende dos textos bramânicos.

Tais reinos eram governados, respectivamente, pelos descendentes dos sete primitivos filhos de Posseidonis e tinham por capitais as duas famosas e riquíssimas cidades conhecidas como a "Cidade das Portas de Ouro" e a "Cidade dos Telhados Resplandescentes". Esta última, sede fulgurante construída pelos Toltecas e Turânios, comandava a região hoje correspondente ao planalto que se estende pelos confins do Amazonas e Mato Grosso e se liga ao planalto de Goiás (vide trabalho publicado no órgão oficial da Sociedade Teosófica Brasileira, a Revista "Dhâranâ", nº 13-14 de janeiro a junho de 1960, sob o título "Brasília – Capital da Era de Aquarius").

Uma segunda catástrofe que se deu há 200 mil anos, causou o desaparecimento das ilhas anteriores, restando da velha Atlântida apenas duas ilhas, uma setentrional denominada Ruta e outra meridional chamada Daitia. A América do Norte e a do Sul, ficaram separadas, o Egito submergido.

Uma terceira catástrofe ocorrida há mais de 75 mil anos fez desaparecer Daitia, ficando Ruta reduzida à Ilha de Posseidonis a que nos referimos, colocada no centro do Oceano Atlântico, transcrita por Platão no seu diálogo "Timeu e Crítias".

As demais terras do Globo tomaram mais ou menos as conformações que hoje lhes conhecemos, muito embora as ilhas Britânicas aparecessem ainda, ligadas à Europa, o mar Báltico não tivesse feito sua aparição e o deserto do Sahara continuasse um oceano.

Chegou finalmente o ano de 9564 antes de Cristo, o ano 6 do Kan e 11 Muluk do mês de Zac", segundo as expressões do Codex Troanus, escrito há 3.500 anos pelos Mayas do Yucatan, e, após tremendos tremores de terra que se prolongaram "até ao 13 Chuen" a Ilha Posseidonis, "o País de Mu foi sacrificado", desaparecendo para sempre no seio das águas, com seus 64.000.000 de habitantes. Esse Codex se acha atualmente no Museu Britânico e faz parte da magnífica coleção Le Plongeon.

Outro manuscrito pertencente aos arquivos de um antigo templo lamaísta, de Lhassa, em língua caldaica, conta que há 2.000 anos antes de Cristo, "a estrela Baal caiu no lugar onde hoje só existe mar e céu e as dez cidades, com suas portas de Oiro e Templos transparentes tremeram e estremeceram, como se fossem as folhas de uma árvore sacudidas pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e fumo se elevou dos palácios. Os gritos de horror lançados pela multidão, enchiam o ar. Todos buscavam refúgio nos Templos, nas cidadelas e o sábio Mu, o grande sacerdote apresentando-se, lhes falou:

Não vos predisse eu todas essas coisas?

Os homens e as mulheres cobertos de pedras preciosas e custosas vestes clamaram:

Mu, salva-nos !...

Ao que Mu replicou:

Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é morrer juntamente convosco.

As chamas e o fumo afogaram as últimas palavras de Mu que, de braço estendido para o Ocidente, desapareceu nas profundezas do Oceano, com os 64 milhões de habitantes do imenso continente."

Que poderemos dizer dessas duas tão antigas tradições existentes em lugares tão diferentes como sejam: uma na América Central, proveniente da civilização "Maya", cujo manuscrito se acha hoje, como dissemos, no Museu de Londres, e a outra, no extremo Oriente, tendo como documento comprobatório o manuscrito guardado em Lhassa, Capital do Tibete?

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