segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

O que é o amor? - Ique Carvalho

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

A Escolha

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Achei o ENEM 2018 uma PORCARIA

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Suplementação x Alimentação | Dr. Victor Sorrentino

domingo, 22 de julho de 2018

Doenças provocadas (uva) - Ana Primavesi

Era desesperador o que acontecia numa cooperativa vinícola, que plantava uvas de mesa. A cada ano apareciam novas doenças e parasitas, embora que fizeram tudo que a agricultura química mandava. Mantinham as plantações abaixo de sombrite e raleavam os cachos. Aplicavam calcário todos os anos, até tanto que o pH já estava ao redor de 8,1. Adubavam todos os anos com NPK, passavam defensivos químicos todos os dias, irrigavam todos os dias, enterravam cada ano 20 litros de composto por pé, plantavam adubos verdes, sempre leguminosas, mantinham o solo coberto por uma camada de palha e mesmo assim as doenças aumentaram.
Queriam que fizesse uma palestra. Mas sobre o que? Agricultor não se interessa saber alguma coisa teórica. Ele quer saber exatamente o que ele precisava. Quer saber o que fazer, enquanto que o técnico quer saber por que se faz. O "porquê" é teoria, e o "o quê" é prática.
Também já me tinham avisado que os agricultores normalmente não apareciam nos eventos que a cooperativa promovia. Viria uma meia dúzia dos 125 cooperados. Sempre foi decepcionante. Bem, isso era assunto deles. Mas como eu podia falar sobre algo que não conhecia? Tinha de visitar primeiro alguma propriedade. Pelo que diziam que eles faziam, parecia a vinícola que tinha de ser um paraíso de produtividade. Mas não era. Era somente um paraíso de doenças.
Visitei uns agricultores. A terra era superirrigada e meio encharcada. Como nesta região tinha anualmente seis a sete chuvas de pedra, protegiam as videiras com sombrites. Mas os sombrites estavam um tanto baixos e, embora não seja alta, tinha de andar curvada. Olhei para cima, para ver as folhas e me chamou a atenção o fato de haver muitas folhas pequenas e outras com nervuras entupidas, que não eram verdes, mas de cor marrom. Estranhei. Nervuras entupidas são típicas para a deficiência de cálcio ou seu oposto, o excesso de manganês. Como eles conseguiram o excesso de manganês com tanto calcário e pH elevado? Eu teria sido enganada? Tentei adivinhar o segredo, mas finalmente desisti e perguntei:
- Como vocês produzem este excesso de manganês com tanto calcário?
O agricultor riu.
- Muito simples. Pulverizo todos os dias contra Botrytis com Maneb, que contém manganês.
Assustei-me. Mas, se há o excesso de manganês e a deficiência de cálcio, logo vão ter também antracnose. O homem me olhou.
- Já tem - disse ele secamente.
- E o que faz contra isso? - eu quis saber.
- Coloco um excesso de fósforo. Controla bem.
Nesse momento me deu um estalo. É por isso que você tem a deficiência de zinco em todos os pés! É o excesso de fósforo que induz esta deficiência. Com isso vai ter logo uma broca no tronco.
O homem me olhou desconfiado.
- Como sabe? Este ano já apareceu também.
Aí me lembrei do Chaboussou: as plantas doentes dos pesticidas. Será possível? [...]

Ana Primavesi

Fonte: livro "Pergunte ao Solo e às Raízes".

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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Nos libertando da prisão da auto-imagem.

Olá,

Muito da nossa vida é gasta tentando se viver das auto-imagens, e raramente nós temos a disposição de olhar para elas honestamente. Na verdade, é muito difícil sermos honestos com nós mesmos, especialmente quando temos simultaneamente auto-imagens positivas e negativas e não conseguimos perceber nossas inconsistências. De acordo com Ezra Bayda, em seu texto “Nos libertando da prisão da auto-imagem”, isso acontece porque todos nós usamos o que ele chama de “viseiras” – uma defesa psicológica que não deixa uma parte de nós enxergar a outra parte. Por exemplo, se queremos nos enxergar como bons vamos ignorar todas os nossos atos egoístas ou danosos. Ou, se começamos a nos enxergar como indignos ignoramos todas as nossas atitudes positivas. Isso é mais comum do que pensamos.

Nossas auto-imagens e identidades se tornam parte e parcela das histórias que tecemos sobre nós mesmos. Quase sempre essas histórias são versões distorcidas da realidade sobre quem realmente somos ou de como estamos nos sentindo – nossa história, nossas vitimizações, o porquê de estarmos zangados e por ai vai… Nós percebemos que estamos presos a uma historinha quando falamos para nós mesmos: “Eu sou inútil”, ou “Eu estou deprimido”, ou “As pessoas deveriam gostar de mim”. Estamos claramente presos a histórias quando falamos “Eu sou assim porque….” e colocamos a culpa em alguém – nossos pais, por exemplo ou em alguma coisa que aconteceu conosco . Nós também podemos perceber que estamos envoltos em uma de nossas histórias quando pensamos “Eu sou o tipo de pessoa que…” ou “Eu não sou o tipo de gente que…”. Por exemplo, “Eu sou o tipo de pessoa que tem que ficar sozinho” ou “Eu não sou o tipo de pessoa que pode ser disciplinada”. O ponto é, que de acordo com o autor, a maioria das nossas histórias são auto-enganos que foram gerados só com um lado da verdade – só com o lado que nos vimos e nos sentimos naquele determinado momento. E viver dessas histórias e acontecimentos só nos afasta de vivermos uma vida mais autêntica.

Leia o texto completo no site e veja a sugestão do autor de como podemos ir além das nossas auto-imagens e das nossas histórias.

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quarta-feira, 13 de junho de 2018

"Há gramado em vez do verde escuro da floresta", diz astronauta sobre a Amazônia vista do espaço

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Por dentro de uma clínica secreta de aborto no WhatsApp

quarta-feira, 30 de maio de 2018

O mundo “retrocedeu mil vezes e perdeu conhecimentos adquiridos”

sábado, 19 de maio de 2018

A real situação da maioria dos estudantes brasileiros

Arte em folhas de árvores

segunda-feira, 30 de abril de 2018

A pesquisa que descobriu os corais na Amazônia

domingo, 29 de abril de 2018

Diálogos sobre a Nova Economia: Compromisso com o Clima – Leontino Balbo Jr.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Mercúrio: ribeirinhos em risco

sexta-feira, 2 de março de 2018

Se os Comerciais de Celulares Fossem Honestos

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Ativistas ensinam população negra a agir durante intervenção





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CIA admite que manipula a política de outros países

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Alimentos feitos de insetos fazem sucesso na Suíça com apelo à sustentabilidade


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sábado, 3 de fevereiro de 2018

Ex-funcionários de fábrica de agrotóxicos guardam sequelas por causa dos produtos químicos proibidos

Câmera Record mostra como o uso de agrotóxicos tem provocado doenças em produtores rurais

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Imagens inéditas mostram o Ártico do ponto de vista de ursos polares


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terça-feira, 30 de janeiro de 2018

O homem que vive dentro de um castelo de areia em praia do Rio


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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Meditação (Tetsuo Watanabe)

Em meio ao tesouro desse manancial inesgotável chamado Primavesi...

Meditação

Todo mundo deve ter alguns minutos por dia para apreciar:
O mar, o céu, a mudança das marés, as flores.

Aprendemos muito com a natureza.
Precisamos olhar para ela.

Na verdade, o que eu queria,
É que as pessoas pensassem de forma simples.
Que percebessem que o verdadeiro aprendizado
Está em observar as pequenas coisas,
Os detalhes delicados e sutis.

Nisso consiste a verdadeira sabedoria humana.

Sempre penso que:
A grama cresce todos os dias em direção ao sol.
A árvore se balança ao vento.
O nó fortalece o bambu.
A nuvem sempre passa e vai embora.

Se a grama cresce cada dia um pouquinho, 
Porque não nos preocupamos em crescer também?

Se a árvore se balança ao vento, deixando-o passar,
Por que nos mantemos inflexíveis em nossos pontos de vista,
Quebrando nossa alma e coração?

Se o nó fortalece o bambu,
Por que os nós de nossas vidas nos entristecem tanto?

A nuvem sempre passa. Nossos problemas não passarão também?

Quando não souber o que fazer,
Abra a janela da sua sala,
Do seu quarto ou da sua vida.

A natureza é a mais sábia dos mestres
Aprenda com ela tudo que tem a ensinar.

Tetsuo Watanabe

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Sobre ética e chocolates (Lúcia Helena Galvão)

Nesta fala a Professora Lúcia Helena discute a presença (ou a falta) da ética em nossa vida cotidiana.

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sábado, 6 de janeiro de 2018

As saúvas - Uma sociedade de formigas